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27 fevereiro 2018

Por dentro da tela: Quando nos conhecemos

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Data de lançamento: 9 de fevereiro de 2018
Duração: 1h 37min)
Gêneros: Comédia , Ficção científica
Nacionalidade: EUA



Noah (Adam Devine) teve um encontro perfeito com a garota dos seus sonhos (Alexandra Daddario), mas é visto apenas como um amigo por ela. Ele passa então os próximos três anos tentando entender o que aconteceu de errado, até que ele tem a inesperada chance de viajar no tempo e alterar a noite e seu destino, mais de uma vez.





Classificação:       





Quando nos conhecemos foi um dos últimos lançamentos adicionados ao catálogo da Netflix e como adoro os filmes com a Shelley Hennig assisti assim que possível. A produção conta a história de Noah, um homem que conheceu o amor de sua vida em uma festa de Halloween e, três anos depois, é obrigado a ir a festa de casamento dela com outro. Depois de uma bebedeira durante a festa e um pouco de vexame, ele vai ao bar que foi com Avery no dia em que se conheceram e ao entrar na cabine fotográfica pede com toda fé para voltar ao dia em que se conheceram e este pedido é atendido. Então ele tem a oportunidade de reviver este dia algumas vezes para mudar o que aconteceu e consequentemente, revive o dia 3 anos depois para ver as alterações que fez na vida de ambos. 

A cada pequena mudança que Noah faz em seu passado, um futuro completamente diferente é consolidado e por não gostar do resultado ele volta à máquina diversas vezes. Aos poucos, Noah percebe que seu destino o fez reviver tantas vezes o passado para que pudesse aprender com os erros e finalmente encontrar a pessoa por quem ele se apaixonou. Este é um filme divertido, a cada mudança na vida de Noah o seu futuro mudava de forma drástica e era justamente isso que fazia o filme ser ainda melhor. A atuação dos protagonistas é satisfatória, o final foi surpreendente e gostei bastante da forma com que a história foi conduzida. Sem dúvidas este filme foi um dos melhores que vi neste começo de ano. 





25 fevereiro 2018

Resenha: Eu sei onde você está - Claire Kendal

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Editora: Intrínseca
Ano: 2017
Páginas: 304

Rafe está em todos os lugares. E Clarissa vai encontrá-lo, mesmo sendo a última coisa que gostaria que acontecesse. Vai encontrá-lo na universidade onde ambos trabalham, na estação de trem, no portão do prédio onde mora. As mensagens do homem lotam a secretária eletrônica de Clarissa, os presentes dele abarrotam sua caixa de correio. Desde a noite traumática que passaram juntos alguns meses antes, ela se vê em uma armadilha da qual não consegue escapar. E ele se recusa a aceitar um não como resposta. A única saída de Clarissa para esse pesadelo angustiante são as sete semanas que passará em um tribunal, onde foi escalada para compor um júri popular. A vítima em questão viveu experiências que revelam uma similaridade macabra com a vida da jurada. Conforme o julgamento se desenrola, Clarissa percebe que, para sobreviver às investidas obcecadas de Rafe, será necessário se arriscar. Começa então a reunir evidências da insanidade do perseguidor para usá-las contra ele e relata todo o terror psicológico e físico a que é submetida, o que a obriga a reviver cada momento doloroso que vem tentando desesperadamente esquecer. Escrito de forma primorosa, "Eu sei onde você está" explora a tênue fronteira entre amor e compulsão, fantasia e realidade. Um retrato perturbador de uma mulher perseguida, determinada a sobreviver.


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"Tenho de guardar o anel, não importa quanto dinheiro você tenha gastado com ele. Afinal, é um presente. Só não é da maneira que você pretendeu. Vou adicioná-lo à minha coleção de provas que está aumentando. É um estoque assustador, mas ainda não se tratava de uma prova irrefutável." Página 67


Eu sei onde você está é um dos thrillers lançados pela Intrínseca que já estavam na minha lista de desejados há algum tempo, mas por conta da cota de solicitações só consegui lê-lo agora e posso afirmar que valeu a pena esperar. Claire Kendal construiu uma história emocionante, desesperadora e que - como mulher - me compadeci pela protagonista a cada capítulo.

Clarissa trabalha em uma universidade e passou por uma separação traumática nos últimos meses, estava tentando engravidar de seu namorado, porém isso levou o casal a se afastar e em uma noite a mulher decide comparecer ao lançamento do livro de um colega de trabalho e é aí que o terror começa. Rafe fica obcecado por ela, envia dezenas de mensagens diárias, deixa presentes na porta de sua casa, segue-a por todos os lugares mesmo ela deixando claro que não está interessada. 

Ao ser convocada para participar de um júri popular, Clarissa vê a chance de estar em um local em que Rafe não terá acesso, porém o caso a qual foi designada lembra bastante o que ela está passando com seu perseguidor. Uma mulher foi sequestrada e violentada por alguns homens, e como Clarissa - que no início das investidas de Rafe foi à polícia, a vítima não tem credibilidade perante o júri por ser drogada e prostituta. Agora, Clarissa está empenhada em juntar provas contra Rafe e terminar essa fase negra que se abateu sobre sua vida. Duas vítimas, dois crimes e muita luta para punir os agressores, esta é uma leitura desesperadora, mas que é a realidade de muitas mulheres pelo mundo afora. 


"Preciso fingir que assassinos que torturam mulheres e escondem seus corpos debaixo de assoalhos existem apenas nos jornais. Não na vida real. Preciso fingir que é normal sair para caminhar num fim de tarde, mesmo se o céu já começa a escurecer. Se eu fingir tudo isso com bastante determinação, talvez venha a se tornar realidade." Página 83


O relato de Clarissa é um meio que a autora trouxe à narração e isso acaba aproximando os leitores da protagonista, vivenciando suas emoções por meio do que ela escreve e isso fez com que a leitura fosse ainda mais angustiante do que seria caso a narração fosse feita apenas em terceira pessoa. Apesar do que está passando, Clarissa mantêm-se forte e busca de todas as formas por fim ao pesadelo que está vivendo sem poder contar a ninguém. A adição de um interesse amoroso para a protagonista faz com que as ameaças de Rafe sejam cada vez piores e isso trouxe ainda mais drama para a leitura, porém a forma com que isso terminou não me agradou muito. 

Um dos primeiros pontos que me chamou a atenção para a leitura foi a capa, que reúne os personagens principais e é visível o desespero da protagonista - o que se desenrola ao longo da leitura. A sinopse também foi bem elaborada e como leitora não via a hora de iniciar a leitura, tanto é que iniciei logo que a obra chegou em minha casa. A diagramação e a revisão estão ótimas, assim como a divisão da obra levando em conta as semanas que Clarissa passou afastada de sua rotina por causa do julgamento. O único ponto que me fez dar 4 pontos na avaliação foi o final da história, que ficou um tanto confusa e não vingou todo o desgraçamento mental que tive durante a leitura, porém, sem dúvidas recomendo a obra para todos os leitores que gostam do gênero. 



"De fato, ela sabia muito pouco sobre ele: algo que a alegrava - detestaria ter de forçar a si mesma para saber mais. Havia uma mensagem naquele suéter - ela estava certa disso -, mas ainda não tinha conseguido decifrá-la. Nesse meio-tempo, ele estava desfrutando da força que tirava de qualquer que fosse o segredo." Página 100

24 fevereiro 2018

Resenha: A Irmã da Tempestade - Lucinda Riley

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Editora: Arqueiro
Ano: 2016
Páginas: 528
Tradutor: Abreu Fernanda

Em A irmã da tempestade, segundo volume da série As Sete Irmãs, as vidas de duas grandes mulheres separadas por gerações se entrelaçam numa história sobre amor, ambição, família, perda e o incrível poder de se reinventar quando o destino destrói todas as suas certezas.

Ally D’Aplièse é uma grande velejadora e está se preparando para uma importante regata, mas a notícia da morte do pai faz com que ela abandone seus planos e volte para casa, para se reunir com as cinco irmãs. Lá, elas descobrem que Pa Salt – como era carinhosamente chamado pelas filhas adotivas – deixou, para cada uma delas, uma pista
sobre suas verdadeiras origens. Apesar do choque, Ally encontra apoio em um grande amor. Porém mais uma vez seu mundo vira de cabeça para baixo, então ela decide seguir as pistas deixadas por Pa Salt e ir em busca do próprio passado.

Nessa jornada, ela chega à Noruega, onde descobre que sua história está ligada à da jovem cantora Anna Landvik, que viveu há mais de cem anos e participou da estreia de uma das obras mais famosas do grande compositor Edvard Grieg. E, à medida que mergulha na vida de Anna, Ally começa a se perguntar quem realmente era seu pai adotivo.





Classificação:     



"O que eu passara a entender nas últimas semanas era que, antes, tinha uma vida privilegiada e, se devesse julgar a mim mesma e meus próprios defeitos, precisaria admitir que sempre havia considerado com desdém qualquer pessoa mais fraca do que eu. Não entendia por que os outros não conseguiam se levantar, sacudir a poeira de fosse qual fosse o trauma que houvesse suportado, e seguir em frente. De modo brutal, começara a perceber que, a menos que se tenha sofrido na pele uma perda e uma dor tão profunda, era impossível compreender de verdade alguém que passasse por aquela situação." Página 140



A Irmã da Tempestade é o segundo livro da série As sete irmãs, lançada pela Editora Arqueiro e de autoria de Lucinda Riley. Como apresentei na resenha do primeiro volume, a série segue a vida das irmãs D’Aplièse que eram órfãs e estavam espalhadas pelo mundo até o seu pai, Pa Salt, adotá-las e irem morar em Atlantis. Agora, já adultas, as seis irmãs recebem a notícia de que Pa Salt faleceu e deixou uma carta para cada uma, dando pistas sobre suas origens e irá depender delas irem atrás de sua família biológica ou não.

A segunda irmã é Alcíone D’Aplièse, ou apenas Ally como é carinhosamente chamada pelas irmãs, que tem uma carreira sólida como velejadora e é a única das irmãs que pode estar no velório do pai, mesmo não sabendo o que estava acontecendo. Ao voltar para Atlantis, Ally recebe uma carta do pai e um sapinho, que estava ligado ao seu local de nascimento. Apesar de não pretender seguir as pistas deixadas por Pa Salt, pelo menos não imediatamente, uma segunda perda faz com que Ally parta em busca de suas origens. Ao encontrar um livro sobre a vida de uma famosa cantora, Ally embarca em uma jornada de autoconhecimento e acompanha a vida de Anna Landvik, uma jovem cantora que teve sua vida modificada ao ser levada do campo para Christiania, por Herr Bayer, que lhe auxiliaria em sua carreira. 

Ao seguir seu coração, Anna acaba mudando o seu destino para um caminho sem garantias e isso faz com que ela se afaste de uma carreira promissora, porém um conhecido acaba voltando para sua vida e a mudando completamente. Por outro lado, Ally vai para a Noruega e conhece os locais pelos quais Anna passou, inclusive o teatro em que se apresentou e consolidou sua carreira como cantora. Com a ajuda de Thom, um dos descendentes de Anna Landvik, Ally embarca nesta jornada para descobrir aonde a história de Anna se conecta com a sua. 

Com maestria, Lucinda Riley criou uma história envolvente e fascinante sobre uma família abalada pela perda de um ente querido, mas que é envolta em segredos. A vida de Ally acaba perdendo o rumo após a perda de pessoas as quais ela amava e isso foi o ponto de partida para uma aventura que mudou sua vida completamente. Totalmente independente, Ally tem uma carreira e uma vida fora de Atlantis - ao contrário de Maia, sua irmã mais velha - e isso faz com que a protagonista encare as descobertas de forma destemida e vá atrás de suas origens com mais rapidez. 

Sobre a edição só tenho elogios, a capa é linda - apesar de ter curtido mais a da primeira edição -, a história de Ally é envolvente e fiquei extasiada com o final, a revisão e diagramação estão ótimas, o que torna a leitura fluida e sem igual. Ao terminar As Sete Irmãs engatei a leitura de A Irmã da Tempestade e farei o mesmo com o volume seguinte, A Irmã da Sombra, pois a autora conseguiu me deixar ansiosa pela leitura de todas as obras que são fenomenais. 



"Enquanto bebericava o café morno, Jens pensou se Simen teria razão. Mas a lembrança do rosto de Anna e de sua voz celestial  ainda assombrava seus sonhos. E agora, com todos os outros desafios que estava obrigado a enfrentar, por Deus, melhor seria jamais ter posto os olhos em Anna Landvik. Quando mais a ouvido cantar..." Página 229



22 fevereiro 2018

Por dentro da tela: Step Sisters

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Data de lançamento: 2018 
Duração: 1h 44min
Gênero: Comédia
Nacionalidade: EUA


Quando um grupo de meninas brancas e festeiras envergonham sua escola, Jamilah (Megalyn Echikunwoke), uma aluna negra inteligente, dedicada e capitã de uma equipe de dança, é recrutada para ensinar as meninas a dançar e a ganhar uma competição com elas na equipe. Mesmo com o choque de culturas, a sororidade entre as moças começa a crescer conforme todas saem de suas zonas de conforto.





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Step Sisters foi recentemente adicionado ao catálogo da Netflix e como tudo que envolve dança acaba me chamando atenção, em uma tarde resolvi conferir a produção. Tudo começa quando uma aluna aparece em uma situação constrangedora em uma festa de fraternidade, ao perceber que precisaria mudar a imagem da irmandade das envolvidas o reitor oferece a Jamilah a chance de conseguir uma carta de indicação para a instituição que a jovem gostaria de cursar Direito, mas em troca ela deveria ensinar Step para as garotas. 

Isso não seria problema, porém o Step é algo mostrado na produção como sendo da cultura negra e Jamilah é obrigada a ficar entre a sua fraternidade e a das garotas brancas. Aos poucos as garotas vão se acertando e os ensaios acabam ficando mais fáceis, já que o sapateado é algo que precisa de muita prática. Porém nem tudo dá certo para Jamilah e ela é obrigada a decidir o que quer fazer da vida pelos próximos anos.

Este é o típico filme para se assistir quando não se tem nada para fazer, porém é interessante ver como a diversidade racial é trabalhada de forma respeitosa, mas levando em conta o conflito que muitas vezes é gerado. O final foi surpreendente e não me arrependi de ter dado uma chance para o filme. 







21 fevereiro 2018

Por dentro da tela: Terror na estrada

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Data de lançamento 2015

Duração:  1h 22min
Direção: Iain Softley
Gêneros: Terror, Suspense
Nacionalidade: EUA



Após dar carona a um estranho em uma estrada deserta, uma jovem praticamente assinou a sua sentença de morte. Isso porque o homem acaba se revelando um predador da pior espécie. Desesperada e sem saber o que fazer para fugir, ela toma uma atitude drástica: capotar o seu carro em alta velocidade, e torcer para sair com vida.



Classificação:    





Sou fanática por filmes de suspense e terror, então ao ver Terror na estrada disponível no catálogo da Netflix não hesitei em assistir. Além disso, a Julianne Hough - protagonista do filme - é uma das minhas bailarinas favoritas e confesso que foi interessante ver um filme dela que não envolve dança.

Mallory é uma jovem que está com o casamento marcado porém logo nas primeiras cenas do filme em uma conversa com sua irmã ela se mostra em dúvida deste grande passo que está dando em sua vida. Ao mudar a rota de sua viagem, um defeito no carro faz com que ela tenha que ficar parada até um homem misterioso lhe oferecer ajuda. Ao arrumar o carro, ela segue viagem, porém mesmo sabendo que é perigoso já que ela não o conhece, acaba oferecendo carona para Christian. Ao jogar um pouco de conversa fora, o homem se mostra um predador e para tentar fugir de seu trágico destino a jovem joga o carro para fora da estrada e acaba capotando em uma descida. Ao acordar percebe que está viva, porém seu pé está preso e o homem que lhe aterrorizava sumiu. 

Terror na estrada é um filme que deixará qualquer mulher agoniada do início ao final, pois podemos nos colocar no lugar da protagonista e pensar: e se fosse comigo? Este é um filme pesado, desesperador e o final foi surpreendente. A atuação da Julianne Hough ficou impecável, a atriz conseguiu passar ao telespectador a carga dramática que a personagem queria transmitir e Teddy Sears, Christian, desempenhou bem o seu papel e me deixou indignada com o personagem. Indico este filme para aqueles que gostam de filmes de suspense que mexem a capacidade humana primordial: sobrevivência. 






17 fevereiro 2018

Lançamentos da Rocco

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Olá, leitores.


Começo essa postagem anunciando que somos oficialmente parceiros da Editora Rocco em 2018 e já peço desculpas pela surtada que dei nas redes sociais, mas foi muita emoção. Afinal, são cinco anos me inscrevendo para a seleção e ver o nome entre os cinquenta projetos escolhidos foi muito para o meu coração (HAHAHA, parei, prometo). Aproveito para apresentar os lançamentos da editora:



“Um rei sem majestade é meia maçã sem a outra metade. É domingo sem feira, quintal sem mangueira, goiabeira sem quintal.” Assim começa Um rei sem majestade, novo livro infantil da premiada escritora Adriana Lisboa, que ressalta, neste gracioso e divertido poema ilustrado por Lúcia Brandão, o quanto certas coisas só fazem sentido acompanhadas de outras. Passeando por esse mundo em que natureza, pessoas, objetos, sentimentos e sensações se conectam para, assim, existirem de verdade, e brincando com a sonoridade das palavras, a autora confere sentido e recria novas possibilidades para situações cotidianas, numa divertida viagem repleta de surpresas a cada página. 




Abordando temas como medos e amizade, a série de aventura e humor Escola do Medo chega ao fim com O exame final. E, neste caso, fim pode significar, literalmente, que tudo está acabado. Não só a história, mas a própria Escola do Medo. O que, convenhamos, seria um fim bastante melancólico, para não dizer trágico, para uma instituição tão importante onde se aprende: um, que todo mundo tem medo de alguma coisa; dois, que existe um lugar para tratar esse medo; três, que uma vez matriculado na Escola do Medo, fracassar pode ser muito mais assustador.

Para evitar tamanha derrota, cinco amigos têm exatamente três semanas para impedir a publicação da matéria capaz de levar a Escola do Medo, seus alunos e professores à humilhação pública. Mas como a aracnofóbica Madeleine, o tanatofóbico Theo, o aquafóbico Garrison, a claustrofóbica Lulu e a isolofóbica Hyacinth vão impedir a ruína, se até mesmo a excêntrica diretora, Sra. Wellington, e seu enteado, Abernathy, não conseguem se entender e vencer seus próprios fantasmas?

Será que a Escola do Medo resistirá e, finalmente, Madeleine vencerá seu medo de insetos em geral e aranhas em especial? E Theo, deixará de “morrer de medo de morrer”? Lulu conseguirá se livrar do pavor de lugares fechados, assim como o atlético Garrison do pânico de águas profundas? E Hyhy, sempre na companhia de seu furão fêmea, perderá o medo de ficar sozinha?

Com uma trama cheia de reviravoltas, grandes revelações sobre o passado de Albernathy e de sua madrasta e a chegada de novos e improváveis personagens para trazer ainda mais confusão para Summerstone, O exame final é o divertido desfecho de uma história sobre grandes e pequenos medos, mas também sobre como enfrentá-los, de preferência com a ajuda dos amigos. 



Quin Kincaid é uma seeker. Seu legado é uma honra, um papel que vem passando por gerações. Até que na noite de seu juramento, ela descobre a verdade, e tudo muda para sempre. Ela percebe que todo o seu treinamento foi uma farsa e que, na verdade, se preparou a vida inteira para ser uma assassina. E que o rapaz que um dia amou só pensava em vingança. Este é o ponto de partida de A viajante, segundo volume da eletrizante trilogia Seeker, da norte-americana Arwen Elys Dayton. 

A jovem seeker Quin Kincaid sobreviveu a um confronto épico a bordo da Traveller, o dirigível da família de John, seu antigo amor, que até então pairava sobre Londres. Durante a luta na aeronave, inesperadas revelações vêm à tona, velhas rixas ressurgem enquanto novos ódios brotam com força. E quando Quin se recusa a entregar o athame da família (instrumento capaz de abrir portais entre locais) e permitir a John sua tão esperada vingança, ela precisa fugir antes da destruição da Traveller. 

Mas ela não está sozinha. A decepção e tristeza pelo seu legado e a briga com John são superadas com a ajuda de Shinobu. Seu mais antigo companheiro, e também um seeker, Shinobu cresceu junto de Quin e John, está tão surpreso quanto ela com as descobertas. Agora ele é única pessoa que Quin pode confiar. E o único que busca respostas tão desesperadamente quanto ela.

Juntos, eles lutam para desvendar o passado dos Seekers e a verdade sobre as antigas famílias. Eles correm contra o tempo na busca de repostas. Quanto mais pesquisam o passado, mais sombrio o futuro vai se tornando. E as descobertas de Quin e Shinobu podem ser o estopim para a destruição definitiva. 

Em A viajante, Arwen Elys Dayton, com um talento único, traça uma nova tapeçaria de histórias com mistura original de vários gêneros: fantasia, ação, ficção cientifica e romance. Mantendo o ritmo alucinante, a autora apresenta aos leitores um pouco mais do passado dos Seekers, a importância de cada personagem e suas motivações. Dayton prepara o terreno para um final épico, enquanto vai colocando um novo casal no coração dos leitores. Quin e Shinobu vieram para ficar. 



Em dezembro de 2017, Tania Zagury completou 50 anos de trabalho em Educação. Nesse meio século de sala de aula, testemunhou as mais diversas reformas (na estrutura curricular, nas metodologias, no conteúdo e na forma de avaliação, entre outras), mas pôde observar também que as mudanças introduzidas por sucessivos governos pouco ou nenhum resultado trouxeram a quem mais dele necessita: os alunos, especialmente os da rede pública. Mesmo com todas as reformulações, desde os anos 1980 o Brasil só tem tido más notícias quando o tema é qualidade de ensino. Nesse cenário, Pensando educação com os pés no chão traz análises de medidas e situações que ocorreram e/ou foram adotadas no país nas últimas décadas. O objetivo é fazer com que mais pessoas entendam suas causas e consequências – levando, dessa forma, a projetos mais realistas e pragmáticos.

“O que desejo – e sei que a maioria dos professores e pais (conscientes) também deseja – é que, afinal, nossas autoridades (e parte dos especialistas da área) parem de apresentar projetos e métodos educacionais divinos, maravilhosos e de vanguarda – porém totalmente distantes da realidade do Brasil – e entendam que, antes do sonho, se faz necessário, urgente e inadiável vencer etapas que são e darão base real e concreta para que se vença e supere a dura realidade da educação brasileira de hoje. Por isso e para isso é que ter os pés no chão se faz preciso! Já são décadas de derrotas: pensar criticamente a realidade do ensino se faz imprescindível”, escreve a autora.

Tânia destaca que o próprio MEC/INEP atestou, em 2016, que, ao final da 5ª série, mais da metade dos alunos continua mal sabendo ler e fazer cálculos matemáticos básicos, com “pequena melhora” ao final da 9ª série. Ao mesmo tempo, esse quadro gravíssimo deixa os professores em posição extremamente difícil: parte, após muita insistência, acaba desistindo; outros, suportando xingamentos, agressões físicas e até ameaças de morte, acabam sendo conduzidos a repetidas licenças médicas e à depressão. Para a autora, o professor hoje é um D. Quixote triste e solitário – sem Sancho Pança ou Dulcineia – que atua dia a dia contra novos e fortes inimigos: famílias sem autoridade, sociedade consumista, desprezo pelo saber e incentivo ao imediatismo.

Ela deixa claro que qualquer projeto educacional só terá sucesso quando as equipes docentes forem incentivadas a botar em prática medidas nas quais acreditem e saibam não estar destinadas ao insucesso. É com esse objetivo que Tania analisa a situação atual, que culminou na profanação do ambiente escolar, e repensa conceitos como evasão, inovação e a cultura da repetência, apresentando em seguida caminhos possíveis – relacionados a questões como a forma de gerir a escola moderna, a parceria entre família e instituição de ensino, liderança, autoestima, limites e ética. Assim, Tania Zagury espera contribuir com um futuro qualitativamente digno, igualitário e justo para as novas gerações de brasileiros – e Pensando educação com os pés no chão é dedicado a elas.


A imagem do mar está presente em todo o romance Nas águas do tempo, de Jason Gurley. Mas não é apenas o movimento das águas que parece significativo para ilustrar a história de uma família marcada por tragédias devastadoras, que deixam rastros por gerações. 

A trama começa em 1962, em uma pequena cidade norte-americana banhada pelo Pacífico e marcada pelo frio e a chuva constantes. O mar é a casa de Eleanor e seu corpo sente o seu chamado a distância. A chuva carrega o seu cheiro. Nadar em suas águas é libertador e faz com que se conecte consigo mesma, livrando-se de amarras sociais. Mas a vida pode mudar completamente em segundos. Pequenas decisões trazem consequências devastadoras para toda a família.

Eleanor, sua filha Agnes e as netas gêmeas Esmerelda e Eleanor estão no centro desse romance, que dá saltos no tempo, mas sem nunca deixar o passado completamente para trás. O tempo é relativo, na história criada por Gurley, e Eleanor, a neta, descobre isso aos 14 anos, ao cruzar um portal e visitar outros mundos, ao cair em uma fenda que revela um tempo paralelo. Ela vai ter a oportunidade de, junto com seus parentes, curar os traumas do passado, trazer paz à família. Mas a tarefa não será fácil. Exigirá um enorme esforço físico e entrega ao desconhecido.

Jason Gurley combina uma narrativa tradicional trágica com elementos de ficção científica e fantasia.  Uma história comovente, que funciona em muitos níveis, e com um tremendo impacto emocional em suas páginas finais. 



Francis Fukuyama ganhou notoriedade em 1989 quando declarou a vitória definitiva da democracia liberal sobre as demais formas de governo. Quase trinta anos depois, o cenário otimista deu lugar a novos e inesperados desdobramentos. Fenômenos como o terrorismo global, o crescimento da extrema direita na Europa e de lideranças políticas controversas pelo mundo sugerem que o futuro do regime representativo é incerto. 

Na sequência de As origens da ordem política (publicado pela Rocco em 2013), em que cobre a história das sociedades antigas até o século XVIII, Fukuyama narra em Ordem e decadência política a evolução e a decadência das instituições políticas da Revolução Francesa aos dias de hoje. O resultado é um ambicioso trabalho no qual o pensador confronta os desafios enfrentados por diferentes países atualmente. 

Segundo Fukuyama, enquanto nações como Líbia e Somália carecem de uma autoridade central apta a garantir o cumprimento da lei, jovens democracias como Brasil e Turquia ainda não foram capazes se adaptar às demandas de uma nova e exigente classe média. Mesmo os Estados Unidos, famosos por suas sólidas instituições, se encontram ameaçados pelo poder de grandes interesses privados. 

Ordem e decadência política mostra que o futuro da democracia liberal depende mais das instituições que a defendem do que de grandes líderes ou debates ideológicos. Um trabalho audacioso e profundo conduzido habilmente pelo pensador conhecido por pautar o debate político nas últimas três décadas. 



Qual é o limite entre amor e obsessão? Você, suspense que marca a estreia de Caroline Kepnes na literatura, conta a história de Joe Goldberg, funcionário de uma livraria em Nova York que se apaixona por Guinevere Beck, uma jovem aspirante a escritora. Para ter a amada ao seu lado, Joe não medirá esforços e afastará qualquer um que atravessar seu caminho. Invasão de privacidade, violência e manipulação fazem parte da trama, que mistura momentos de ternura com trechos assustadores.

Era um dia comum na Mooney Books, livraria no Lower East Side, em Nova York, quando Joe Goldberg viu entrar a cliente que mudaria sua vida: baixinha, sorriso tímido, sem esmalte nas unhas e usando jeans e um suéter, ela disse “olá” e foi direto para as prateleiras onde estavam os livros de ficção. Mais tarde, no caixa, Joe descobriria que ela se chamava Guinevere Beck, mas preferia ser chamada de Beck. Depois de uma rápida conversa, ela se despediu e deixou a loja, sem dar margem a um segundo encontro. Mas Joe estava convencido de que o destino deles era formar um casal.

Sem conseguir tirar Beck da cabeça, Joe pesquisa sobre ela na internet até chegar a seus perfis em redes sociais. A partir daí, a perseguição se intensifica: ele descobre o endereço da jovem, os nomes das suas melhores amigas e os lugares que o grupo frequenta, passando a acompanhá-las de perto. Enquanto se diverte estudando Beck e examinando seus gostos, Joe encontra um concorrente na figura de Benji, rapaz rico e mimado com quem ela mantém um relacionamento sem compromisso. É o suficiente para Benji entrar no radar de Joe e ser colocado na lista de pessoas que precisam sair da vida de Beck.

Após observar Beck passar horas em um bar com as amigas, Joe a segue até o metrô. Bêbada, a jovem cai nos trilhos e ele tem a chance de ser o herói da noite. Ao deixá-la em casa, outro golpe de sorte para um perseguidor – a aspirante a escritora esquece o celular no táxi. Com livre acesso ao e-mail e a outras contas de Beck, Joe tem a chance de se tornar o namorado perfeito, desde que o alvo de seu amor não descubra como ele a conhece tão bem. 

Ao longo das páginas, Caroline Kepnes percorre a linha tênue que separa um comportamento apaixonado de uma postura obsessiva, fazendo com que os leitores mergulhem na mente de Joe e acompanhem a lógica por trás das atitudes dele. Mas será que o vendedor de livros é o único a se aproveitar das situações para atingir seus objetivos? O que pode acontecer com quem representar uma ameaça? Embarque nessa história de tirar o fôlego e descubra se Joe e Beck viverão um grande amor ou um pesadelo.



Por quanto tempo é possível expor o lado sórdido de uma cidade sem perder a originalidade? Se estivermos falando de Irvine Welsh e a cidade em questão for Edimburgo, a resposta é simples: mais de 20 anos, e o tempo continua contando. Prova disso é Uma boa corrida, o romance mais recente do autor de Trainspotting, que explora o mesmo universo de personagens e perversões que se tornou a marca registrada de suas obras.
  
O romance acompanha a saga de Terry Lawson, homem de meia-idade que busca manter seus vícios em sexo e cocaína fazendo bicos como supervisor de uma sauna, figurante de filmes pornô de quinta categoria ou, na maior parte do tempo, motorista de táxi na capital escocesa. Após fazer algumas corridas com escritores durante o Festival de Edimburgo (um evento cultural que reúne artistas de diversas áreas), Lawson decide aprender mais sobre golfe na esperança de que isso possa compensar sua queda de rendimento na cama.
  
Acompanhando as ações de Checker, Jonty e Lawson enquanto os dois últimos tentam desvendar o que está acontecendo, a narrativa recria o sotaque e a cadência dos escoceses com perfeição. Entre piadas de cunho sexual, atos obscenos e uma dose considerável de violência, Uma boa corrida encontra espaço para refletir sobre o referendo da independência da Escócia, o caos da política internacional e a falta de perspectiva de toda uma geração. Pode até parecer impossível tratar de assuntos tão sérios com uma abordagem tão debochada e inapropriada – mas se você acha isso, é porque ainda não leu um livro de Irvine Welsh. 



16 fevereiro 2018

Por dentro da tela: Dance Academy - O filme

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Título: Dance Academy: The Movie (Original)
Ano produção: 2017
Duração: 100 minutos
Gênero: Drama, Musical, Romance.




Na série de televisão que teve três temporadas vemos os altos e baixos de um grupo de adolescentes treinando na Academia Nacional de Dança. Agora,recolhendo a história 18 meses depois, Dance Academy: O filme segue Tara Webster enquanto ela persegue seus sonhos de dança em Nova York.





Classificação:     



"I've always known that in another life I could fly...

That's why I dance."


Dance Academy é uma série que segue a vida dos alunos da Academia Nacional de Dança e teve seu fim na terceira temporada em 2013. Desde então os fãs estão querendo que a série volte para finalizar de forma satisfatória e em 2017 o filme foi lançado para concluir a história de Tara Webster e seus colegas dançarinos.

O filme parte do ponto em que a série parou, Tara ainda em recuperação por causa do acidente no palco está processando a Academia de Dança, já que por falta de cuidado dos organizadores fraturou a coluna e acabou interrompendo sua promissora carreira na dança. Ao estar trabalhando em uma das apresentações a jovem é abordada por uma das professoras que lhe diz para fazer o teste para a companhia, já que ela voltou a dançar e tem chances de conseguir ser aprovada. Contudo, para isso ela precisará deixar de lado o processo e depois de muito pensar Tara acaba cedendo e participa da audição, porém não é selecionada e se vê perdida diante das possibilidades. Então parte para Nova York para passar um tempo com Kat Karamakov, sua melhor amiga, começa a fazer aulas pela cidade e a buscar audições para as companhias nos EUA. Não vou me prolongar na história do filme, já que para quem não conhece a série será muita informação e para aqueles que já conhecem preferirão assistir a ficar lendo por aqui, mas achei bacana essa organização dos fãs para finalizar a história da série e gostei muito da produção.

O filme mostra como todos os principais alunos ficaram após saírem da academia e apesar de não ser muito fã da Tara e todo o seu drama, pude acompanhar bastante sobre o desfecho da Abigail e da Kat, que são minhas favoritas. A história é focada na dança, porém há muito mais além disso na trama e acredito que o filme irá agradar grande parte dos telespectadores. 






15 fevereiro 2018

Resenha: Um De Nós Está Mentindo - Karen M. Mcmanus

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Editora: Galera Record
Ano: 2018
Páginas: 384

Cinco alunos entram em detenção na escola e apenas quatro saem com vida. Todos são suspeitos e cada um tem algo a esconder. Numa tarde de segunda-feira, cinco estudantes do colégio Bayview entram na sala de detenção: Bronwyn, a gênia, comprometida a estudar em Yale, nunca quebra as regras. Addy, a bela, a perfeita definição da princesa do baile de primavera. Nate, o criminoso, já em liberdade condicional por tráfico de drogas. Cooper, o atleta, astro do time de beisebol. E Simon, o pária, criador do mais famoso app de fofocas da escola. Só que Simon não consegue ir embora. Antes do fim da detenção, ele está morto. E, de acordo com os investigadores, a sua morte não foi acidental. Na segunda, ele morreu. Mas na terça, planejava postar fofocas bem quentes sobre os companheiros de detenção. O que faz os quatro serem suspeitos do seu assassinato. Ou são eles as vítimas perfeitas de um assassino que continua à solta? Todo mundo tem segredos, certo? O que realmente importa é até onde você iria para proteger os seus.



Classificação:     



"Ele parece sincero, e meu peito se enche de esperança. Talvez a gente realmente consiga manter aquilo entre nós. Bayview é um colégio fofoqueiro, mas pelo menos o Falando Nisso não paira mais sobre a cabeça de todo mundo.
E, sendo cem por cento sincera, tenho que admitir - isto é um alívio." Página 74




Um de nós está mentindo é um thriller que será publicado em fevereiro pela Galera Record e foi uma surpresa quando recebi a prova, já que o blog foi um dos projetos selecionados para o Clube VIB, então iremos receber as provas de lançamentos bem antes de as obras estarem disponíveis para a venda. Este é um livro que me chamou atenção logo que saíram as primeiras divulgações, pois leituras que investigam crimes são as minhas favoritas. 

Em Um de nós está mentindo conhecemos um pouco da rotina dos alunos do Colégio Bayview que, em um dia aparentemente normal, são jogados em um circo midiático por causa da morte de um aluno em condições estranhas. Cinco alunos estavam na detenção por portar o celular em sala de aula, porém o aparelho apreendido não pertencia a nenhum deles. Cumprindo o horário da detenção, um dos alunos acaba tendo uma crise alérgica por contato com amendoim, porém ele estava apenas tomando água. Aos poucos, a polícia descobre que Simon não era uma pessoa adorada pelo corpo estudantil e, aparentemente, todos os alunos de Bayview poderiam ter motivos para cometer esse crime.

Os alunos que estavam na detenção são: Bronwyn, uma garota rica e extremamente focada nos estudos, Nate, um jovem problemático e que está em liberdade condicional por tráfico de drogas, Cooper, um jogador de beisebol e Addy, a garota popular. Com o passar do tempo, os quatro se unem para desvendar o que aconteceu na detenção, mesmo sabendo que não há quaisquer motivos para exclui-los como autores deste crime. 


"Algumas pessoas são tóxicas demais para viver. Simplesmente são." Página 103



Um de nós está mentindo é um thriller envolvente que prende o leitor do início ao fim, dando várias pistas ao longo da narração que podem, ou não, desvendar o que aconteceu. Confesso que o final não me surpreendeu já que vi muitas séries de temática policial, porém para uma pessoa que não tem essa vivência poderá se surpreender com o desfecho da obra. A autora soube conduzir a narração de modo que o leitor pudesse acompanhar os avanços na investigação e ao mesmo tempo ter material para criar sua própria teoria sobre o que aconteceu com o garoto. 

Como recebi o material de prova, não tenho como avaliar a revisão e diagramação, pois a editora provavelmente vai dar mais uma trabalhada em cima então vou me focar na avaliação da capa e da narração - por esses motivos o livro conseguiu nota máxima. Um de nós está mentindo foi um livro que me apaixonei logo na sinopse e o livro não me desapontou em nenhum quesito, a leitura é fluida, a história foi bem construída, os personagens e seus segredos são interessantes e o desfecho é surpreendente. Sem dúvidas indico a leitura para todos que gostam de thrillers e histórias construídas com fundamentação investigativa.  



"Quando o colégio inteiro começa a se voltar contra você, é preciso ter alguém do seu lado." Página 150