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29 maio 2017

Resenha: Trono de Vidro - Sarah J. Maas

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Editora: Galera Record
Ano: 2013
Páginas: 392




Nas sombrias e sujas minas de sal de Endovier, uma jovem de 18 anos está cumprindo sua sentença. Celaena é uma assassina e a melhor de Adarlan. Aprisionada e fraca, ela está quase perdendo as esperanças quando recebe uma proposta. Terá de volta sua liberdade se representar o príncipe de Adarlan em uma competição, lutando contra os mais habilidosos assassinos e larápios do reino. Endovier é uma sentença de morte e cada duelo em Adarlan será para viver ou morrer. Mas se o preço é ser livre, ela está disposta a tudo.



Classificação:      




"Ela se lembrou das três grandes cicatrizes nas costas. Mesmo se conquistasse a liberdade... mesmo se conseguisse viver em paz em algum lugar... as cicatrizes sempre a lembrariam do que suportara. E que embora fosse livre, outros não eram." Página 32


Trono de Vidro é o primeiro livro da série publicada no Brasil pela Galera Record, de autoria de Sarah J. Maas. Conheci a série por um amiga - que está me emprestando os livros - e logo nos primeiros capítulos já me apaixonei pela história. Celaena Sardothien é conhecida como Assassina de Adarlan e é extremamente letal. Quando capturada foi enviada para as minas de Endovier e lá ficou até Dorian, o príncipe de Adarlan, escolhê-la como sua assassina para a competição que o Rei está realizando para definir quem será o novo assassino que responderá às ordens do Rei de Adarlan. Apesar da animosidade com Dorian e Chaol, o capitão da guarda, Celaena vê nessa competição a oportunidade para ser livre, ou melhor, estar buscando a liberdade já que caso seja eleita a vencedora irá trabalhar para o rei algum tempo e depois será livre. 

Tudo ia relativamente bem, apesar de ser obrigada a treinar e passar por todos os tipos de prova visando ganhar a competição. Celaena adotou o nome de Lillian, encontrou uma amiga nos corredores do castelo - Nehemia, a princeda de Eyllwe - e começou a se entender com Chaol, porém um à um os campeões estão sendo mortos, nas batalhas e fora delas, pois os competidores estão sendo encontrados sem vida e com alguns símbolos pelo corpo. Ao encontrar uma passagem em seu quarto, Celaena começa a investigar as mortes por conta e algo ameaça a sua segurança, isto é, se não estivesse ameaçada durante as batalhas programadas pelo Rei de Adarlan. Este é um livro diferente dos que estou acostumada a ler, mas as batalhas de Celaena Sardothien me conquistaram logo nos primeiros capítulos e estou ansiosíssima para saber o que acontecerá a seguir na vida da Assassina de Adarlan. 



"O capitão tomou um gole na taça. Apesar de arrogante, ela era esperta, relativamente gentil e até tinha algum charme. Onde estava aquela escuridão? Por que não aparecia logo para que ele pudesse atirá-la na masmorra e dar um fim àquela competição ridícula? Algo poderoso e mortal escondia-se dentro de Celaena, algo de que Chaol não gostava.
Ele estaria pronto... quando a hora chegasse, estaria esperando. Imaginava apenas qual deles sobreviveria." Página 105



Trono de Vidro é uma série complexa, com muitos detalhes do reino, mas que conta com uma personagem bastante forte e independente que deixa muitos protagonistas masculinos no chinelo. Desde o início a vida da protagonista é apresentada como sendo extremamente sofrida, seus pais foram assassinados, ela foi criada para ser uma assassina e conseguir sobreviver no reino, capturada e mandada para as minas sem quaisquer perspectivas de sobreviver ela vê nessa competição sua única chance de ser livre e está empenhada em sair vitoriosa. Chaol é o personagem que mais gostei e espero que ele seja bem explorado nos livros posteriores, já estou no começo do segundo livro e a cada capítulo que leio a vontade de chegar ao último cresce para que eu possa conhecer e entender todas as batalhas travadas por Celaena. 

Com relação à edição não tenho pontos negativos a citar, pois a capa é linda e bastante chamativa e percebi que a editora manteve o padrão da série. A revisão e a diagramação estão boas, letras em bom tamanho e tudo o que contribui para tornar a leitura ainda melhor, sem dúvidas um ótimo livro para todos que gostam do gênero. 


"Ela se sentia inconsequente - inconsequente e selvagem. O que estava fazendo em um palácio? Por que ela - a Assassina de Adarlan! - estava participando de uma competição absurda para provar que era a melhor? Ela era a melhor!" Página 175

28 maio 2017

Por dentro da tela: Honey 3 - No ritmo do amor

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Nome Original: Honey 3: Dare to Dance
Direção: Bille Woodruff
Lançamento: 2016
Duração: 1h 37min
Genero: Drama



Ao entrar para faculdade em Cape Town, Melea Martin se sente constrangida pela política bem estrita da escola, e decide estabelecer sua própria regra. Procurando uma maneira de usar seu talento como dançarina e inspirar a comunidade local, Melea aluga um teatro, com o intuito de mostrar seu desempenho na musica Hip-Hop. Mas, os conflitos entre membros do elenco ameaça estragar tudo.





Classificação:     





Vocês já devem estar enjoados de dicas de filmes de dança, mas eu prometo que estão acabando, por hora. Honey 3 - No ritmo do amor é o filme da franquia que mais me agradou, sendo precedidos pelos filmes que contavam com Jessica Alba e Kath Graham como protagonistas, respectivamente. Neste filme somos apresentados para Malea Martin, uma dançarina e coreógrafa de hip-hop que acaba sendo afastada da faculdade por causa das mensalidades atrasadas. Buscando um meio de regularizar a dívida, ela começa a organizar uma remontagem de Romeu e Julieta, mas tendo hip hop como base ao invés do ballet. 

Com a ajuda de sua melhor amiga, Nadine, seu namorado Erik e seus amigos dançarinos, Malea começa a ensaiar, porém algo está faltando e ela encontra a ajuda em Inshani, uma rival na vida. Aos poucos o musical toma forma e a ideia inovadora de Malea começa a ficar mais estruturada, porém um envolvimento amoroso ameaça a ruir tudo o que a jovem construiu. 

Este é um filme fenomenal, tanto na história quanto na parte de coreografia. O espetáculo planejado por Malea ficou diferente, não de um modo ruim, mas sim impressionante. Os atores tiveram boa interação, os personagens compõem as músicas para o musical e as cenas de dança são uma maravilha à parte. Mais uma aparição do lindo, divo, amor da minha vida Kenny Wormald e dessa vez a atriz Dena Kaplan se juntou à trama, dando vida à Nadine, a atriz é uma das minhas bailarinas favoritas desde que vi Dance Academy.  Sem dúvida o melhor da franquia e já vi algumas vezes as cenas que compõem a parte encenada do musical, recomendadíssimo, corram ver. 



23 maio 2017

Resenha: O Terceiro Testamento - Christopher Galt

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Editora: Jangada
Ano: 2017
Páginas: 416

O mundo parece estar enlouquecendo!

Em toda parte, as pessoas começam a ter visões. Um adolescente francês assiste Joana D'Arc ser queimada na fogueira, e até tenta tirar uma foto com o celular, e a presidente dos Estados Unidos tem visões de seus antecessores dentro da Casa Branca. Ninguém sabe se essas misteriosas aparições são uma espécie de alucinação coletiva, uma doença virótica causada por bioterrorismo ou se são sinais do Apocalipse. Ocorrem suicídios em massa em várias partes do mundo, e o psiquiatra e neurocientista John Macbeth, à frente de um projeto para criar uma inteligência artificial autônoma, busca freneticamente uma resposta antes que seja tarde demais. Ele descobre que a verdade por trás de tudo pode mudar os rumos da humanidade para sempre. E até custar a sua vida. Uma história eletrizante que o fará questionar sua perspectiva da realidade. E até mesmo a sua sanidade.

Classificação:     


"O que quer que houvesse sucedido, não importava a causa, Boston fora sacudida em todos os sentidos: Macbeth percebia isso nas ruas por onde andava, nos rostos ansiosos e confusos dos transeuntes.
A pergunta de todos era: por que Boston?
Então, relatos do mundo inteiro começaram a chegar." Página 154



O Terceiro Testamento é um thriller de ficção científica, um gênero que não tenho costume de ler, mas solicitei para a editora porque a sinopse me deixou curiosa para conferir a história. Como nos é apresentado, o mundo está sofrendo com alucinações coletivas, pessoas visualizam cenas em que há um tremor, estão pegando fogo dentre tantas outras situações há mortos e feridos, porém nada físico que comprove o que todos passam. O cientista John Macbeth começa a investigar o que está acontecendo e percebe que esta condição está afetando pessoas de todas as idades por todo o mundo, ao presenciar um suicídio, ele começa a juntar os pontos e quer descobrir o que está acontecendo. 

Ao perceber que pessoas de seu passado acabaram cometendo suicídio, Macbeth se envolve com mais afinco nas buscas já que todas as possibilidades passaram por sua cabeça desde uma doença até o Apocalipse. Quando seu irmão descobre fatos que estão sendo mantidos à margem, Macbeth começa a firmar suas teorias, mas tudo pode mudar. Confesso que comecei a leitura extremamente empolgada para conhecer essa história e, sim, ela é diferente de tudo o que já tive oportunidade de ler e não estou falando que isso seja ruim. 

Os capítulos são curtos e de acordo com os personagens que são introduzidos à história, alguns retornam, outros não. Várias possibilidades são exploradas e deixam o leitor cada vez mais perdido em seus pensamentos de teoria da conspiração e se o Apocalipse está próximo, o que torna a leitura bem intrigante, mas bastante arrastada. Por se tratar de ficção científica, acabei um pouco perdida nessas terminologias e demais informações médicas que são inseridas na história que, apesar de serem explicadas, deixaram a leitura lenta. 


"- Ontem à noite, meu marido me trouxe uma xícara de café em meu escritório - disse Margaret Freeman, que tinha permanecido em silêncio até o momento. - Meu marido morreu há três anos, doutor Macbeth. Todos nesta sala tiveram percepções suspeitas na última semana. Se for um vírus, todos estamos infectados." Página 195


O Terceiro Testamento foi publicado pela Editora Jangada e escrito por Cristopher Galt - pseudônimo de Craig Russel, é um dos últimos lançamentos e aquele que mais me chamou atenção para a leitura. Como mencionei anteriormente não tenho familiaridade com o gênero, mas resolvi arriscar e não me arrependi. A história é intrigante, os personagens são abalados psicologicamente e sofrem fisicamente por isso, as teorias são muitas e quando você acha que descobriu, vem o epílogo e joga tudo isso nos ares. 

Gostei bastante da capa já que ela ilustra bem o foco da história das alucinações coletivas e toda a histeria por elas provocada. As páginas são amareladas e ajudam a não cansar muito a visão, porém as letras são pequenas e o livro é extenso - o que torna a leitura um tanto cansativa e pesada. A diagramação está boa, mas achei alguns errinhos na revisão. Para quem gosta de livros de ficção científica, acredito que este seja O Livro, no meu caso tive uma boa experiência com a leitura, sem dúvidas, e pretendo reler mais para frente para ver se absorvo melhor a história, já que é uma trama intrigante do início ao fim. 


"Visões. Visões não podem ferir ninguém. Visões não são reais. Mas aquela coisa à sua frente, embora inacreditável, era tão real quanto qualquer outra com que já houvesse se deparado na vida." Página 235



20 maio 2017

Resenha: Vingança em Chamas - John Marsden (Amanhã#5)

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Editora: Fundamento
Ano: 2010
Páginas: 227

Quando a única opção é lutar, não dá para recuar, e o medo se torna uma palavra proibida. 

Como num jogo de dados, a cada lance tudo pode mudar. Ellie, Lee, Homer, Fi e Kevin seguem em frente, resistindo ao poderoso invasor de seu país. Eles fazem de tudo para atrapalhar os planos dos inimigos, porém são pegos de surpresa! O destino prepara uma terrível armadilha, e os cinco jovens acabam dentro do grandioso aeroporto militar de Wirrawee, cercados por centenas de soldados fortemente armados e treinados para matar. A coragem, entretanto, fala mais alto. Os amigos colocam em prática um plano superaudacioso... e totalmente suicida. 

Lidando com conflitos internos, a saudade dos pais e de outras pessoas amadas que se foram - e também com uma dolorosa traição -, Ellie segue em frente. Seu mundo agora é um lugar insano, devastado pela guerra. Às vezes, sobreviver parece uma ilusão, um sonho impossível... mas a esperança não morre. Nem mesmo nas piores situações. 


Classificação:      

Pode conter spoilers dos volumes anteriores

"Não posso falar pelos outros, mas comecei a bloquear o medo do perigo e da morte. Ter visto tantas pessoas morrerem, incluindo alguns dos meus amigos, me fazia sentir meio estranha em relação à minha vida. Eu havia, aos poucos, parado de sonhar muito com o futuro. Talvez isso tivesse acontecido com todos nós e, por isso, não fazíamos mais tantos planos." Página 14



Vingança em Chamas é o quinto volume da série Amanhã, lançada no Brasil pela Editora Fundamento e escrita por John Marsden. Como expliquei na resenha de Escuridão, seja minha amiga - a série havia estagnado um pouquinho no quesito ação, os personagens estavam analisando tudo o que haviam passado nos últimos meses e estavam planejando um grande ataque a uma das bases dos inimigos e o livro acabou assim, porém o ritmo alucinante dos livros anteriores retorna em Vingança em Chamas e não consegui deixar de acompanhar Ellie e seu grupo nas investidas para retomar o controle de seu país. 

Após a tentativa frustrada dos neozelandeses explodirem o aeroporto de Wirrawee, os guerrilheiros não são mais vistos e agora Ellie e os amigos começam a pensar que algo mais grave aconteceu com os soldados. Em uma situação em que seriam descobertos, os amigos arriscaram e entraram em um caminhão e seguem viagem sem saber seu destino e o que acontece é desesperador. O comboio está no aeroporto que Ellie gostaria de atacar, o local é um quartel dos inimigos, já que é supervisionado e dificilmente eles entrariam em qualquer outra situação, porém estando lá um novo ataque é planejado já que eles realmente não têm outra opção, a não ser ficarem escondidos ou serem capturados. 

Conforme o autor mostra, todos os ataques previamente planejados quase sempre são frustrados e aqueles que os protagonistas nem imaginam, são os mais envolventes e que tem êxito. Vingança em Chamas é o livro que mais me envolveu até o momento, Amanhã, quando a guerra começou é o meu favorito, porém em ação e andamento da história, este exemplar é fenomenal. Ellie, Fi, Lee, Kevin e Homer são obrigados a assumirem o papel de guerrilheiros e vão a fundo nisso, sabendo que todas as suas ações poderiam levar a sua captura, mas os amigos não vão cair sem lutar. 


"Fazia tempo que eu estava sentindo a sede de vingança queimar como uma chama no meu peito, e agora eu tinha a chance de provocar um incêndio gigantesco, para fazer eles sentirem na própria pele um pouco do que tinham feito conosco. Nunca eu tinha experimentado um sentimento tão primitivo como aquele." Páginas 90 e 91




Comecei a leitura logo após concluir Escuridão, seja minha amiga e já percebi a mudança no ritmo da história, mais ação, mais batalhas e muito mais história. Vingança em Chamas é o segundo livro que mais gostei da série, pois ele é completíssimo, os personagens mudaram bastante desde o início, Ellie toma as decisões pela equipe, Fi está cada vez mais corajosa, Lee deixou todos os princípios de lado, Kevin está sofrendo pela perda e Homer está mais inconsequente do que nunca, então essa mistura de personalidades e amigos que buscam encarar os desafios para enfim terem paz após a invasão deixa a leitura ainda mais emocionante.  

Com relação aos aspectos editoriais só tenho elogios, essa série mantém o padrão de capa e diagramação desde o primeiro volume e essa identidade visual é interessante para que o leitor bata o olho no livro e identifique os volumes. A diagramação está ótima, a cada capítulo há uma retomada da capa por causa do avião e a revisão está excelente. Esta é, sem dúvidas, uma das melhores séries que já acompanhei e a cada livro que tenho a oportunidade de ler fico mais impressionada com a história criada por John Marsden, já que todos os volumes têm sua importância para a trama, não sendo livros criados para aumentar a coleção e as vendas, então já estou ansiosa para conferir o próximo livro, Quem tem medo da noite? 



"Fiquei meio vermelha e enfiei o rosto no travesseiro. Às vezes parecia que a Fi havia nascido no século errado. Ela devia ter nascido no século 19, de tão inocente que era. Apesar de estar no meio de uma guerra e de já ter matado gente, devia saber menos da vida do que um anão de jardim." Página 178


13 maio 2017

Por dentro da tela: High Strung

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Ano produção: 2016
Duração: 96 minutos
Gênero: Drama, Música, Romance



Quando um violinista de hip hop se encontra no metrô de Nova York com uma dançarina clássica, com bolsa de estudos no Manhattan Conservatory of the Arts, as faíscas voam. Com a ajuda de um grupo de dança hip hop eles devem encontrar um terreno comum durante a preparação para uma competição que pode mudar suas vidas para sempre.






Classificação:       






High Strung é um filme lançado em 2016 que conta com a bailarina Keenan Kampa como a protagonista Ruby. Tudo começa quando Ruby ganha bolsa no Manhattan Conservatory of the Arts, um local que é voltado para as artes em geral. Lá ela tem aulas de dança para melhorar sua técnica para o ambiente profissional, visando contratos futuros com companhias de dança renomadas. Logo que se muda, Ruby faz amizade com Jazzy - sua colega de quarto - e começa a frequentar as aulas, tendo bastante dificuldade em contemporâneo. 

Tudo estava correndo bem desde a sua mudança até o momento em que uma baderna no metrô fez com que ela se aproximasse de um violinista de rua, Johnnie. O rapaz era ilegal no país e tem seu violino roubado nesta ocasião, sentindo-se culpada por isso, já que ele se descuidou porque queria defendê-la, a garota descobre sobre um concurso que irá ter e se oferece para pegar um violino emprestado no conservatório. Essa aproximação entre Johnnie e Ruby gera faíscas e eles agora só tem um desejo: vencer o concurso e ganhar o dinheiro para recuperar o violino roubado.

Este é um filme que me chamou atenção desde que vi o trailer e quando comecei a assistir não foi diferente. O filme é perfeito, soube misturar ballet, hip hop e a paixão de Johnnie por seu violino de forma magnífica. A química entre os protagonistas, as coreografias,  a trilha sonora, tudo contribuiu para High Strung entrar em minha lista de favoritos e, sem dúvidas, indico para todos que curtem artes em geral.




08 maio 2017

Lançamentos da Intrínseca

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Olá, leitores.

Confiram os lançamentos da Intrínseca




Não bastava ter perdido os poderes divinos e ter sido enviado para a Terra na forma de um adolescente espinhento, rechonchudo e desajeitado. Não bastava ter sido humilhado e ter virado servo de uma semideusa maltrapilha e desbocada. Nããão. Para voltar ao Olimpo, Apolo terá que passar por algumas provações. A primeira já foi: livrar o oráculo do Bosque de Dodona das garras de Nero, um dos membros do triunvirato do mal que planeja destruir todos os oráculos existentes para controlar o futuro.
Em sua mais nova missão, o ex-deus do Sol, da música, da poesia e da paquera precisa localizar e libertar o próximo oráculo da lista: uma caverna assustadora que pode ajudar Apolo a recuperar sua divindade — isso se não matá-lo ou deixá-lo completamente louco.



Em Para todos os garotos que já amei, as cartas mais secretas de Lara Jean — aquelas em que se declara às suas paixonites platônicas para conseguir superá-las — foram enviadas aos destinatários sem explicação, e, em P.S.: Ainda amo você, Lara Jean descobriu os altos e baixos de estar em um relacionamento que não é de faz de conta. Na aguardada conclusão da série, Agora e para sempre, Lara Jean, a jovem vai ter que tomar as decisões mais difíceis de sua vida.


Resultado de suas incansáveis investigações, que começam pela busca do delator e seguem com a localização dos agentes que teriam participado das sessões de tortura de seus pais. Passado e presente se entrelaçam nessa obra, que reconstitui com rigor eventos do início dos anos 1970 e, ao mesmo tempo, apresenta a emocionante peregrinação do autor pelo Brasil atrás de respostas. Uma história sobre pais e filhos, sobre reconciliação e responsabilidade, sobre encontros impossíveis. É também uma história sobre um país que ainda reluta em acertar as contas com um passado obscuro. 





Macabro, perturbador e emocionante, o livro reúne contos que usam o medo e o terror para explorar várias dimensões da vida contemporânea. Em um primeiro olhar, as doze narrativas do livro parecem surreais. No entanto, depois de poucas frases, mostram-se estranhamente familiares: é o cotidiano transformado em pesadelo. Uma das escritoras mais corajosas e surpreendentes do século XXI, Mariana Enriquez dá voz à geração nascida durante a ditadura militar na Argentina.


Considerada pela Granta uma das melhores jovens autoras americanas da década, Emma Cline se inspirou no impacto causado pelos assassinatos cometidos pelo culto de Charles Manson, no fim da década de 1960, para escrever As garotas. O livro narra o processo de crescimento pessoal de um grupo de jovens — um retrato atemporal das turbulências, das vulnerabilidades e da força das mulheres em sua passagem à maturidade.





Do autor de A lebre com olhos de âmbar, uma jornada para entender a obsessão humana pela arte, pela riqueza, pelo talento e pelo poder. Através de um material tão precioso e inesperado quanto a porcelana, Edmund de Waal desenha um mapa do melhor e do pior da humanidade em diferentes séculos e continentes. Uma investigação que perpassa acontecimentos sombrios – como a produção de porcelana para os nazistas em um campo de concentração – e gloriosas – como a alquimia desastrada que reinventou a porcelana e deu origem à primeira fábrica do Ocidente.


Em O projeto desfazer, o renomado autor de Moneyball e Flash boys conta a história da colaboração entre dois homens absolutamente diferentes, percorrendo a gênese da teoria que mais tarde, publicada em livro, se tornaria o best-seller Rápido e devagar: Duas formas de pensar. Daniel Kahneman e Amos Tversky escreveram uma série de estudos originais desfazendo todas as suposições da época sobre o processo humano de tomada de decisão. Os ensaios e artigos escritos por eles mostraram como nossa mente sistematicamente se engana quando obrigada a fazer escolhas em situações de incerteza.



O mundo de Matt ruiu quando ele tinha pouco mais de 20 anos. Ele não conseguia achar uma maneira de continuar vivo. Essa é a história real de como Matt passou pela crise, triunfou sobre a doença que quase o destruiu e aprendeu a viver novamente. Uma análise comovente e delicada sobre como viver melhor, amar melhor e se sentir mais vivo, Razões para continuar vivo é mais do que um livro de memórias. É um livro sobre como aproveitar seu tempo no planeta Terra.




Partindo de vários pontos de vista, Clare Mackintosh faz em Deixei você ir um retrato preciso de uma grande investigação policial. Com habilidade singular, ela desenvolve personagens memoráveis e uma análise arrebatadora das excentricidades da vida no interior. Mas seu verdadeiro talento é a maneira como incorpora reviravoltas em uma trama cheia de mistérios. Mesclando suspense e thriller psicológico, Clare disseca a mente de seus personagens enquanto tece entre eles inesperadas conexões.



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05 maio 2017

Resenha: As vantagens de ser invisível - Stephen Chbosky

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Editora: Rocco Jovens Leitores
Ano: 2012
Páginas: 224



Cartas mais íntimas que um diário, estranhamente únicas, hilárias e devastadoras - são apenas através delas que Charlie compartilha todo o seu mundinho com o leitor. Enveredando pelo universo dos primeiros encontros, dramas familiares, novos amigos, sexo, drogas e daquela música perfeita que nos faz sentir infinito, o roteirista Stephen Chbosky lança luz sobre o amadurecimento no ambiente da escola, um local por vezes opressor e sinônimo de ameaça. Uma leitura que deixa visível os problemas e crises próprios da juventude.


Classificação:    





"Eu acho que é ruim quando um cara olha para uma garota e pensa que a forma como ele a vê é melhor do que a garota realmente é. E acho ruim quando a forma mais sincera de um cara olhar uma garota é através de uma câmera. É muito difícil para mim ver a Sam se sentir melhor consigo mesma só porque um cara mais velho a vê desta forma." Página 58



As vantagens de ser invisível é uma obra que está na minha lista de desejados há bastante tempo, porém assim como a maioria dos livros que estão sendo resenhados agora no blog - comprei na promoção da Saraiva. Comecei a leitura após terminar Os 13 Porquês e acho que isso influenciou bastante o modo como interpretei essa leitura e acredito que por estar esperando para lê-lo faz algum tempo, acabei me desapontando com o livro. 

Este é um livro contado por meio das cartas que Charlie escreve ao seu "Querido amigo" como uma forma de lidar com tudo o que acontece em sua vida. O protagonista está enfrentando vários problemas em sua vida, principalmente o suicídio recente de um amigo, então é assim que ele consegue desabafar e tentar entender o que está se passando em sua cabeça. Quando conhece Sam e Patrick, Charlie começa a viver com mais afinco, aproveitando mesmo a vida e aos poucos se apaixona por Sam. 

Durante a leitura, somos apresentados a um protagonista que busca encontrar seu lugar no mundo, é obrigado a guardar muitos segredos de seus pais e extremamente depressivo. Com o passar dos capítulos é perceptível o amadurecimento de Charlie e como a amizade com Sam e Patrick fez com que ele encarasse os acontecimentos com mais força, pois quando você acredita que o protagonista então terá paz em sua vida, um trauma na infância aparece ou uma gravidez não planejada faz com que sua estabilidade emocional seja balançada novamente. Esta é uma leitura nada leve, mas assim como todos os livros que abordam temas como depressão, bullying e suicídio deveriam ser lidos e discutidos pelos leitores. 


"Não sei se você já se sentiu assim, querendo dormir por mil anos. Ou se sentiu que não existe. Ou que não tem consciência de que existe. Ou algo parecido. Acho que isso é muito mórbido, mas eu quero quando me sinto assim. É por isso que estou tentando não pensar. Só quero que tudo pare de rodar." Páginas 103 e 104


As vantagens de ser invisível foi publicado pela Editora Rocco em 2012 e escrito por Stephen Chbosky, já foi adaptado para as telonas e conta com um elenco de primeira - ainda preciso assistir, mas já está na lista da Netflix. Como falei anteriormente, acredito que por estar esperando bastante da leitura e ter lido uma obra que desgraçou o meu psicológico, antes de começar a leitura de As vantagens de ser invisível pode ter influenciado a leitura, então planejo reler a obra em outro momento para tirar essa impressão. 

O livro é bom, os personagens são interessantes, o protagonista é um adolescente que passou por muitos traumas durante a vida e apesar de tudo, ainda busca um sentido para a vida - com a ajuda dos amigos e da família. Pessoas em que ele confiava cegamente o feriram, amigos se foram e amores não deram certo, apesar de tudo sempre há uma lição a se tirar das adversidades. De leitura rápida, essa obra faz com que o leitor viva com Charlie tudo o que está se passando em sua vida e busque compreender o que se passa na mente desse adolescente comum. 

A minha edição do livro é essa da capa/filme e gostei bastante dessa nova versão, já que achei a outra capa um pouquinho simples. Com relação aos aspectos editoriais não tenho ressalvas, como mencionei anteriormente o livro é apresentado em cartas, o que facilita a leitura por não serem tão extensas, a revisão e diagramação estão boas, contribuindo para manter a leitura fluida. Indicado para os leitores que gostam de histórias que abordam temas complexos e nada fáceis de serem lidos, mas que são de extrema importância principalmente para aqueles que convivem com adolescentes. 


"Só queria que Deus, ou meus pais, ou minha irmã, ou alguém, me dissesse o que há de errado comigo. Que me dissesse como ser diferente de uma forma que faça sentido. Que fizesse tudo isso passar. E desaparecer. Sei que é errado, porque a responsabilidade é minha, e sei que as coisas pioram antes de melhorar porque é o que diz meu psiquiatra, mas essa fase pior está grande demais para mim." Página 149


03 maio 2017

Lançamentos da Novo Conceito

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Olá, leitores.

Confiram os lançamentos da Novo Conceito:






Scarlett nunca saiu da pequena ilha onde ela e sua irmã, Donatella, vivem com seu cruel e poderoso pai, o Governador Dragna. Desde criança, Scarlett sonha em conhecer o Mestre Lenda do Caraval, e por isso chegou a escrever cartas a ele, mas nunca obtivera resposta.

Agora, já crescida e temerosa do pai, ela está de casamento marcado com um misterioso conde, e certamente não terá mais a chance de encontrar Lenda e sua trupe, mas isso não a impede de escrever uma carta de despedida a ele.

Dessa vez o convite para participar do Caraval finalmente chega à Scarlett. No entanto, aceitá-lo está fora de cogitação, Scarlett não pretende desobedecer ao pai. Sendo assim, Donattela, com a ajuda de um misterioso marinheiro, sequestra e leva Scarlett para o espetáculo. Mas, assim que chegam, Donattela desaparece, e Scarlett precisa encontrá-la o mais rápido possível.

O Caraval é um jogo elaborado, que precisa de toda a astúcia dos participantes. Será que Scarlett saberá jogar? Ela tem apenas cinco dias para encontrar sua irmã e vencer esta jornada.




Amizade entre garotas pode ser intensa e, no caso de Mia e Lorrie Ann, não há dúvidas de que isso é verdade.

À medida que crescem, a vida de Mia e Lorrie Ann são preenchidas com praia, diversão e passeios ao shopping.

Por outro lado, como toda amizade, há conflitos e dores.

Mia e Lorrie Ann convivem há muito tempo e possuem personalidades opostas. Mia é a bad girl , vivendo em uma família problemática. Lorrie Ann é linda e amável, quase angelical, e tem uma família que parece ter sido arrancada de um conto de fadas.

Mas, quando uma tragédia acontece a vida perfeita sai fora de controle...





“;Eis uma forma de colocar a questão: a perda é uma história de amor contada de trás para frente... Toda boa história de amor guarda outra história de amor escondida dentro dela.”;

A vida de Heidi com o fi lho tornou-se um jogo para manter viva a memória de Henry, bom pai e marido exemplar. Manter uma vida normal em um mundo em que Henry não existe mais está cada dia mais difícil. Heidi precisa lidar com o fi lho que se tornou um verdadeiro maníaco por limpeza e com a sobrinha Charlotte, uma adolescente problemática.

Uma casa em Provence, na França, que pertence à família de Heidi há gerações, é rica em histórias de amor e surpreendentes coincidências. Heidi e sua irmã mais velha, Elysius, passavam os verões lá quando crianças, junto com a mãe. A casa, as lembranças e os segredos de Provence haviam fi cado para trás, mas agora, com o incêndio que atingiu a propriedade, a casa precisa ser salva por Heidi. Ou será que é Heidi quem precisa ser salva pela casa?

Uma história de recomeço, amor e esperança perante a perda, em que uma pequena casa na zona rural do sul da França parece ser a responsável por curar corações partidos há anos.



“;Foi somente então, quando cada dia que eu passava com ele era contado, que eu percebi o quanto eles erampreciosos. Milhares de momentos para os quais eu não tinha dado o devido valor — principalmente por achar que teríamos milhares de outros...”;

A família de Taylor Edwards não é muito próxima – todos estão ocupados demais com seus afazeres –, mas, quase sempre, eles se dão muito bem. Quando o pai de Taylor recebe más notícias sobre a saúde dele, a família decide passar, todos juntos, o verão na casa do lago Phoenix.

Fazia cinco anos que eles não passavam o verão naquele lugar, que agora parece bem menor do que antes. E, apesar da tristeza, os momentos em família os aproximam novamente. Além disso,

Taylor descobre que as pessoas que ela pensou ter deixado para trás, continuam ali: sua ex-melhor amiga e seu primeiro amor (que está muito mais bonito do que antes). Com o passar do verão, e com os laços quase refeitos, Taylor e sua família tornam-se cada vez mais conscientes de que estão correndo contra o tempo diante da doença de seu pai. Mas, apesar de tudo, o aprendizado que fica é que sempre é possível ter uma segunda chance.

01 maio 2017

Por dentro da tela - Center Stage: On Pointe

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Lançamento: 2016
Gênero: Drama / Musical
País de Origem: EUA
Duração: 92 minutos


Jonathan Reeves (Gallagher) recebe a tarefa de infundir estilos mais modernos de ensino na Academia Americana de Ballet e pede ajuda de seus principais coreógragos Charlie (Radetsky), Cooper (Stiefel) and Tommy (Wormald), para recrutar bailarinos que disputarão num acampamento, a chance de uma vaga na Academia. Bella Parker (Muñoz), que sempre viveu na sombra de sua irmã bem sucedida, Kate (Smith), finalmente recebe sua chance de entrar em cena como uma das bailarina recrutadas pro acampamento. Os estudantes veteranos Cooper e Charlie também aparecem para ajudar os aspirantes.




Classificação:       



Center Stage: On Pointe é o terceiro filme da franquia e conta com alguns personagens dos filmes anteriores. Este filme foca na personagem Bella Parker, irmã da protagonista do filme anterior, que agora participa de uma seleção para um acampamento de dança da ABA. Tommy, ex-namorado de Kate Parker, pergunta a sua opinião sobre a academia estar abrindo vagas para dançarinos contemporâneos e ela fala para o rapaz dar uma olhada na irmã caçula. 

Ao contrário dos filmes anteriores, esse foca bastante em contemporâneo já que Jonathan Reaves (diretor da academia) é obrigado a mesclar os estilos porque ser um local voltado apenas para o ballet está dificultado na parte financeira da companhia. No filme anterior, o homem não aceitou Kate como aluna e agora ela é uma bailarina mundialmente famosa, então apesar de Bella ser completamente diferente dos estudantes habituais, ele dá uma chance para a garota. 

No acampamento ela conhece Gwen, Allegra e tantos outros bailarinos que buscam integrar a companhia após a fase de testes, mas Bella está tentando manter em segredo sobre sua família - o que poderá gerar um problema ao descobrirem que sua irmã é conhecida. 

Os filmes dessa franquia estão de longe na minha lista de favoritos, o primeiro é fenomenal e o segundo é meu favorito, este não ficou muito atrás, mas a meu ver foi o mais fraco deles. Apesar de ser diferente dos anteriores - que focavam no ballet clássico - a interação entre os personagens deixou a desejar e a história foi um pouco fraca. Estava bastante ansiosa para vê-lo já que uma das minhas dançarinas favoritas - Chloe Lukasiak de Dance Moms - faz o papel de Gwen, além do Kenny Wormald, que é um dos atores/dançarinos que mais me chama atenção. Para quem curte filmes de dança, é uma franquia que vale muito a pena assistir e esse filme não fica atrás nesse quesito, um dos que mais gostei do gênero e a cena final é espetacular.