Editora: Arqueiro
Ano: 2014
Páginas: 192
Tradutor: Maria Luiza Newlands
Os habitantes da pequena comunidade, satisfeitos com suas vidas ordenadas, pacatas e estáveis, conhecem apenas o agora - o passado e todas as lembranças do antigo mundo foram apagados de suas mentes. Uma única pessoa é encarregada de ser o guardião dessas memórias, com o objetivo de proteger o povo do sofrimento e, ao mesmo tempo, ter a sabedoria necessária para orientar os dirigentes da sociedade em momentos difíceis. Aos 12 anos, idade em que toda criança é designada à profissão que irá seguir, Jonas recebe a honra de se tornar o próximo guardião. Ele é avisado de que precisará passar por um treinamento difícil, que exigirá coragem, disciplina e muita força, mas não faz ideia de que seu mundo nunca mais será o mesmo.
Ano: 2014
Páginas: 192
Tradutor: Maria Luiza Newlands
Os habitantes da pequena comunidade, satisfeitos com suas vidas ordenadas, pacatas e estáveis, conhecem apenas o agora - o passado e todas as lembranças do antigo mundo foram apagados de suas mentes. Uma única pessoa é encarregada de ser o guardião dessas memórias, com o objetivo de proteger o povo do sofrimento e, ao mesmo tempo, ter a sabedoria necessária para orientar os dirigentes da sociedade em momentos difíceis. Aos 12 anos, idade em que toda criança é designada à profissão que irá seguir, Jonas recebe a honra de se tornar o próximo guardião. Ele é avisado de que precisará passar por um treinamento difícil, que exigirá coragem, disciplina e muita força, mas não faz ideia de que seu mundo nunca mais será o mesmo.
Classificação:
"Curvou os ombros e tentou parecer menor em sua cadeira. Gostaria de desaparecer, de sumir, de não existir. Não se atrevia a virar e procurar seus pais no meio da multidão. Não suportaria ver os rostos deles sombrios de vergonha.
Jonas baixou a cabeça e vasculhou sua mente. O que fizera de errado?" Páginas 61 e 62.
Jonas vive com sua unidade familiar em uma comunidade utópica, sendo que não existe a fome, doenças e guerras em sua vida. O garoto está prestes a se tornar um Doze, ou seja, na cerimônia dos doze que são dadas as profissões que os jovens irão ter até o fim de sua vida produtiva. Lily, uma sete e irmã do protagonista, está ansiosa para iniciar suas atividades voluntárias e, com a ajuda da Mãe e do Pai, estes irmãos estão se preparando para a solenidade.
Tudo ocorria bem até o momento em que os Anciãos pularam o número pelo qual Jonas era chamado a subir no palco. E isso aconteceu por que Jonas foi escolhido para ser o Guardião de Memórias, oficio que é uma honra, mas pouco divulgado. A última escolha foi feita há dez anos e não foi bem sucedida. Ao conhecer melhor o seu novo trabalho, Jonas entra em contato com as memórias de todo o resto do mundo em que o Aqui e Agora não estão presentes. Sentimentos como amor, felicidade e tristeza lhe são apresentados e o menino começa a questionar toda a sua vida. Com a ajuda do Doador de Memórias, Jonas é inserido no mundo real e todas as suas convicções são abaladas. Será que ele está preparado para conhecer tudo o que poderia ter?
"- Raramente. Só quando estão enfrentando algo que não vivenciaram antes. Então convocam-me para utilizar as lembranças e aconselhá-los. Mas isso acontece muito pouco. Às vezes gostaria que me pedissem para utilizar minha sabedoria mais vezes: Há tantas coisas que eu poderia lhes dizer, coisas que seria bom que modificassem! Mas eles não querem mudanças. A vida aqui é tão ordenada, tão previsível. Tão indolor. É como eles escolheram." Páginas 107 e 108
Estou com a síndrome do primeiro livro já que assim como a obra Sangue: vida, morte e destino (que logo será resenhado no blog); achei que O doador de memórias foi uma leitura morna. O livro é extremamente fácil de ser lido, já que possui menos de 200 páginas e a leitura flui de forma rápida. Jonas é um garoto esperto, diferente de todos da sua idade que não fazem os questionamentos acima citados, e que pode modificar para sempre o rumo das comunidades. Lily, sua irmã caçula, é minha personagem favorita, a pequena é uma graça. Mas ainda senti falta de um clímax durante a leitura, algo que me surpreendesse, pois o final da obra é previsível.
Com relação a edição, gostei muito da capa baseada no filme que irá estrear hoje, 11/9/2014. As capas antigas me agradaram, mas minha favorita é essa e, se eu pudesse tirar apenas uma coisa da arte seria: Inclui entrevista com Taylor Swift. Que, como foi dito no encontro de parceiros da Arqueiro, é extremamente relevante para a leitura rs. A revisão está ótima, como sempre, a diagramação facilita a leitura e as letras estão em bom tamanho. No interior do livro não há nada de diferente na divisão dos capítulos e a editora utilizou o "menos é mais", tornando um exemplar básico, mas bonito. Sem dúvidas pretendo ler a continuação e estou ansiosa para conferir a adaptação cinematográfica da obra, então a leitura é muito recomendada.
"- As coisas podiam mudar, Gabe. - Jonas continuou a falar. - Podiam ser diferentes. Não sei como, mas deve haver um jeito qualquer de fazê-las ficar diferente. Poderia haver cores. E avós - acrescentou, fitando o teto de seu dormitório através da penumbra. - E todo mundo teria as lembranças. Você sabe das lembranças - murmurou, virando-se para o berço." Página 133
Oii Rafa ..
ResponderExcluirComprei o livro na bienal, mas ainda não tive oportunidade de ler .. Comprei porque vi o trailer do filme e adorei, só achei que história um pouco complicada, tudo bem que é um futuro ótimo, sem brigas, mortes terríveis, e essas coisas que acontecem hoje em dia, mas eles não tem vida nenhuma, vivem controlados, e fazem tudo a base de regras .. Adorei a forma como o Jonas abriu os olhos pro mundo que ele vive .. E concordo com você, sem necessidade esse "entrevista com Taylor Swift", nada contra ela, só achei que ficou feio no livro ..
Beijos :*
Oi Rafa, posso te chamar de Rafa?
ResponderExcluirVocê não é a primeira pessoa que eu vejo falar que o livro é morno, mais ou menos, creio que seja assim por sem o primeiro livro né? Aquele que só serve pra dar aquele introdução, nos ambientar. Espero que o próximo tenha mais acontecimentos então. Tenho muito vontade de ler, é um mundo utópico interessante.
beijos
A sinopse dá a impressão de que seja um bom livro, mas a sua resenha deixa certas dúvidas quanto a isso. Acredito que a obra tenha potencial para ser boa e deve melhorar na continuação.
ResponderExcluirTo querendo muito ler esse livro, apesar de já ter visto mais pessoas dizerem que o livro não é tão tão bom. A sinopse realmente me conquistou e quero muito ler.
ResponderExcluirEu também gostei mais dessa capa do que das outras e concordo com o "menos é mais".
Pretendo assistir o filme também.
Beijos
Eu estou muito interessada no livro... mas sua resenha me deixou um pouco preocupada e-e
ResponderExcluirOi Rafa!
ResponderExcluirUm amiga minha conversou comigo sobre este livro, e eu fiquei mega interessada nele. Fiquei na dúvida se assistia o filme, ou lia o livro primeiro. Porém, vou aproveitar que está em cartaz, e assistir logo.
Beijos
Comprei esse livro e ele está a caminho.Vi muita gente falando desse final e que o livro é superestimado.Quero que ele chegue logo pra eu poder tirar minha conclusão.
ResponderExcluirRafa!
ResponderExcluirAndo bem curiosa em poder ler o livro e assistir o filme, vi o trailer e adorei os atores.
Tenho lido tantas resenhas do livro que até já sei o que vai acontecer no decorrer da leitura porque cada resenha traz um adicional não comentado em outra.
Uma pena que achou o livro morno e estou com medo por estar com alta expectativa em relação a ele de não ser essas coisas toda... Só quando ler poderei opinar melhor.
Boa semana!
Cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
Oii Rafa, tudo bem?
ResponderExcluirTenho bastante curiosidade em ler esse livro, já que adorei o trailer e adoro distopias. Nossa, imagina o fardo que deve ser carregar as memórias, sentimentos de toda uma população. Espero poder ler em breve e assistir ao filme também. Gostei bastante da sua resenha, só fiquei com um pé atrás pelo fato de você dizer que sentiu a falta de um climâx, mesmo sendo parte de uma série, é sempre importante que cada livro tenha seu ápice.
Beijinhos,
Rafaella Lima
http://vamosfalarlivros.blogspot.com.br/
Eu adoro distopias, e claro que essa já está na minha listinha de próximas aquisições. A premissa é, realmente, bem interessante. Uma pena que ele foi morno pra você, mas acho que, com o material que tem em mãos, a autora pode melhorar, e muito, essa trama. Vamos torcer.
ResponderExcluir@_Dom_Dom
Distopias são, sem sombra de dúvidas, o meu gênero literário preferido, talvez por isso logo que eu as vejo por aí sinto uma vontade instantânea de lê-las. O Doador de Memórias tem uma trama que me chama bastante atenção, por ser diferente de tudo que eu já li até então. É um daqueles livros que eu leria sem nem pensar duas vezes.
ResponderExcluirTodas as resenhas que leio sobre esse livro falam a mesma coisa, é mediano não é fraco nem surpreendente, contém uma certa originalidade só que falta mais ação, as coisas acontecendo, talvez isso mude nos próximos volumes, deve ser um baque e tanto descobrir como a vida é diferente daquilo que se está vivendo, fiquei curioso apenas para saber o que Jonas irá fazer com essas informações, mas enquanto isso vou deixando a leitura para mais tarde, esperando o momento certo e ter todos os livros em mãos para ler de uma vez.
ResponderExcluirDepois de ler essa resenha estou ainda mais ansiosa para ler o livro e poder ver o filme logo!!!
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