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30 março 2017

Por dentro da tela: Ouija - Onde Tudo Começou

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Título Original: The Ouija Experiment
Ano Lançamento: 2011
Gênero: Terror
Duração: 87 minutos



Baseado em fatos reais, " Ouija – Como Tudo Começou" é a história de cinco amigos que decidem filmar uma sessão experimental com um tabuleiro Ouija, na esperança de criar um vídeo para internet e de algum modo "ficarem famosos". Presos em seus dramas pessoais, o grupo não segue as regras do jogo e logo são aterrorizados por entidades malignas.




Classificação:    







Ouija - Onde Tudo Começou é um filme de terror, baseado em fatos reais, cujos personagens gravam uma experiência com um tabuleiro Ouija em busca de fama na internet. Cinco amigos procuram conversar com os espíritos ligados ao jogo, no filme somos apresentados a Michael - quem está comandando o jogo e têm pavor de filmagens - Shay, LyNette, Brandon e Calvin.

Michael apresenta as regras do jogo aos amigos e começam o contato com os espíritos Lisa e Joseph, acreditando que o homem é o espírito dominante. Aos poucos a situação começa a sair do controle e os amigos começam a ser perseguidos por entidades raivosas, dando vários sustos e alguns problemas aos protagonistas.

O filme é gravado pelos próprios atores, então não tem nada de muito interessante na edição, pois mostra uma gravação caseira e sem efeitos. Os atores não são muito convincentes e além de clichê, este Ouija não proporciona bons sustos. Este foi o segundo filme da temática que vi no mesmo dia, então ficou bem abaixo das expectativas, apesar de a história dos espíritos ser bem melhor do que a de Ouija - O Jogo dos Espíritos. Este filme também está disponível no catálogo da Netflix, mas não curti muito a produção. 





25 março 2017

Lançamentos da Intrínseca

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Olá, leitores.

Confiram os lançamentos da Intrínseca:



É preciso responder a uma série de perguntas, passar por um criterioso processo de seleção e se comprometer a seguir inúmeras regras para morar no nº 1 da Folgate Street, uma casa linda e minimalista, obra-prima da arquitetura em Londres.
Jane é incapaz de resistir aos encantos da casa, mas, pouco depois de se mudar, descobre a morte trágica da inquilina anterior. Há muitos segredos por trás daquelas paredes claras e imaculadas. Com tantas regras a cumprir, tantos fatos estranhos acontecendo ao seu redor e uma sensação constante de estar sendo observada, o que antes parecia um ambiente tranquilo na verdade se mostra ameaçador.



Fascinado pelos mitos escandinavos desde a infância, Gaiman compôs uma coletânea de quinze contos que começa com a narração da origem do mundo até o Ragnarök, o assustador cenário do apocalipse, mostrando a relação conturbada entre deuses, gigantes e anões. Mitologia nórdica é o livro perfeito para quem quer aprender sobre a mitologia escandinava e também para aqueles que desejam desvelar novas facetas dessas histórias.





No popular videogame criado por Scott Cawthon, o jogador assume o papel de um segurança contratado para tomar conta de uma pizzaria durante a noite, enquanto animatrônicos perambulam e ganham ímpeto assassino. Mas o mistério por trás dessas criaturas e dos assassinatos que ocorreram ali nunca foi desvendado… até agora. Olhos prateados extrapola o universo que conquistou fãs no mundo todo e traz à tona os medos mais obscuros que só brinquedos sinistros são capazes de provocar.



Aos quarenta e cinco anos, Delia retorna a sua cidade natal, Nápoles, na Itália, para enterrar a mãe, Amalia, encontrada morta numa praia em circunstâncias suspeitas: a humilde costureira, que se acostumou a esconder a beleza com peças simples e sem graça, usava nada além de um sutiã caro e sofisticado no momento da morte. Revelações perturbadoras a respeito dos últimos dias de Amalia fazem com que Delia se veja obrigada a reviver um passado cuja crueza ganha contornos vívidos na prosa de Elena Ferrante.



No dia em que Anthony Doerr e a esposa voltam da maternidade com seus gêmeos recém-nascidos, ele descobre que recebeu um prêmio da Academia Americana de Artes e Letras, o Rome Prize, que inclui ajuda de custo, um apartamento e um estúdio para escrever na Itália. Quatro estações em Roma nasceu das memórias do ano que o autor passou na cidade com a esposa e os filhos, lidando com uma insônia que parece não ceder e tentando, sem muito sucesso, escrever um novo romance – Toda luz que não podemos ver, lançado sete anos mais tarde e que acabaria rendendo ao autor o Prêmio Pulitzer de ficção.



Em uma manhã de primavera em 1977, Lydia Lee não apareceu para tomar o café. Mais tarde, seu corpo foi encontrado no lago da cidade. A partir daí a família de Lydia empreende uma angustiante busca por respostas, o que acabar por trazer à tona segredos muito bem guardados: os sonhos que viraram decepções, as inseguranças, as traições e os arrependimentos que ligam todos os seus integrantes. Tudo o que nunca contei é uma observação sensível do fardo que as expectativas familiares e a necessidade de pertencimento podem representar na vida de uma pessoa.




De um jeito fofo e engraçado, Viih conta detalhadamente como seu namoro com o youtuber Luis Mariz começou a distância e viveu um choque entre expectativa e realidade desde o primeiro encontro ao vivo.







Resgatando elementos do romance Extraordinário e inserindo os personagens em um mundo ilustrado que representa a imaginação do protagonista, Auggie, Somos todos extraordinários vai deliciar os leitores que já se emocionaram e os que ainda vão se emocionar com essa incrível história de superação, amizade e, acima de tudo, amor.





Claudia e Reese Tapper são irmãos gêmeos de 12 anos que estudam na mesma escola. De idêntico, porém, eles só têm isso – e a competitividade: nenhum dos dois admite perder. A briga continua, e agora, além dos irmãos, vai envolver também os pais, professores, colegas e a cidade de Nova York inteira, no evento beneficente escolar mais maluco de todos os tempos.

21 março 2017

Resenha: A menina que não acredita em milagres - Wendy Wunder

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Editora: Novo Conceito
Ano: 2017
Páginas: 288

Campbell tem 17 anos.
Ela não acredita em Deus.
Muito menos em milagres
Cam sabe que tem pouco tempo de vida, por isso quer viver intensamente e fazer tudo o que nunca fez, no tempo que lhe resta. Mas a mãe de Cam não aceita o fato de perder a filha, assim, ela a convence a fazer uma viagem com ela e a irmã para Promise um lugar conhecido por seus acontecimentos miraculosos.
Em Promise, Cam se depara com eventos inacreditáveis, e, também, com o primeiro amor. Lá encontra, finalmente, o que estava procurando mesmo sem saber.
Será que ela mudará de ideia em relação à probabilidade de milagres? 
A Menina que não Acredita em Milagres vai fazer você rir, chorar e repensar sua conduta de vida.



Classificação:       




"Quando Cam abraçou a mãe e caminhou de volta para o quarto, percebeu que passaria o resto da sua curta vida fazendo as pessoas se sentirem melhor diante da perspectiva de perdê-la." Página 38



Campbell Maria Cooper é uma garota de 17 anos, com um humor negro e a incrível predisposição a não acreditar em milagres. Motivada pela Lista do Flamingo, que contém tudo o que gostaria de fazer antes de morrer, Cam busca completar essa difícil tarefa que iniciou em um acampamento, junto de sua melhor amiga Lily. 

Sua família, por outro lado, está disposta a arriscar tudo para que Cam possa ter um milagre, então Alicia e Perry deixam tudo de lado e partem para Promise, uma cidade pequena no Maine, cuja fama era de que aconteciam coisas milagrosas e inacreditáveis.  Alicia é uma mãe bastante apegada às filhas, que abdicou de seu emprego na Disney para tentar - pela última vez, fazer com que Cam se cure. Já Perry, 11 anos, a irmã caçula de Cam sempre viveu à sombra da adolescente, já que desde muito pequena ela confrontou a doença da irmã e sempre se viu em segundo plano.

Ao chegarem em Promise, Alicia começa a notar uma melhora na filha que, apesar de estar mal-humorada na maior parte do tempo, começa a viver como uma adolescente normal e se enturmar. Nesta cidade, Campbell conhece Asher - um rapaz que fará parte da sua vida, para sempre, como é o seu desejo. Aos poucos as três começam a se acostumar com a vida no Maine, Cam arranja um emprego e as coisas começam realmente a melhorar, mas será que essa jovem irá viver para poder acompanhar um milagre? 

A menina que não acredita em milagres é um dos lançamentos que recebi na primeira caixa da parceria deste ano com a Novo Conceito e me encantei logo de cara pela capa toda rosa - sou apaixonada por rosa, me julguem. Porém, esse foi o segundo livro que li da remessa e o segundo livro com doença envolvida, muito drama para o meu coração aguentar nessas semanas. Sempre haverá você abalou o meu psicológico e A menina que não acredita em milagres concluiu essa saga de arrasar os sentimentos da pobre leitora. Apesar de Campbell ser bastante conformada com seu destino iminente, o final do livro foi bem emocionante, me deixando com lágrimas nos olhos. Costumo não me emocionar tanto com sick-lit, porém esses livros me conquistaram, acredito que pela forma com que foram narrados, os personagens extremamente cativantes.

Este é um livro que mescla drama, romance e muitos comentários sarcásticos vindos da protagonista, Perry é uma graça a parte, a garotinha é genial, outra personagem secundária que me arrancou gargalhadas é Nana, a avó das garotas. A editora também caprichou na edição, tornando a leitura ainda mais prazerosa por conta da diagramação sem muitos detalhes e revisão perfeita. Um livro recomendado para quem curte o gênero sick- lit, mas para mim foi uma surpresa já que a história é simples e cativante. 



"- As pessoas continuam falando nesse desdobrar. Eu não posso confiar no desdobramento, está bem? Se existe um poder superior fazendo origami do universo, ele me odeia. Eu era uma criança gorda, meus pais se divorciaram, meu pai morreu e, depois, tive câncer. Então, não. Não confio em como as coisas vão se desdobrar." Página 183


20 março 2017

Resenha: Sempre Haverá Você - Heather Butler

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Editora: Novo Conceito
Ano: 2017
Páginas: 256


A mãe do George e do Theo é genial. Ela conta histórias incríveis, acena mais rápido do que qualquer pessoa do planeta e, o mais importante, foi ela que sugeriu que eles adotassem um cachorro porcalhão chamado Goffo. Os meninos acham que ela é invencível. Mas eles estão errados. Porque a mamãe está doente. E cabe ao George e ao Theo fazer a mamãe continuar sorrindo. O que, muito provavelmente, vai envolver galochas, tortas de carne e a participação do Goffo no Concurso de Talento Animal...
Agora que a mamãe ficou doente, está cada vez mais difícil sorrir e inventar versos com o Theo. Sempre haverá você conta sobre uma família diferente da sua, mas um pouquinho parecida. E de um menino que está aprendendo algumas coisas. Você quer ser amigo dele?


Classificação:     





"O Jogo da Visita é uma coisa que só a mamãe e eu jogamos. O Theo não gosta de aprender palavras novas como eu gosto, e o papai só chega em casa às oito horas da noite. Ele só janta e dorme diante da televisão. A mamãe e eu jogamos outros jogos também, fazemos palavras cruzadas ou brincamos de forca, ou vemos quem consegue acenar mais rápido. Ela é muito boa em acenar." Página 26


Sempre Haverá Você é um livro tocante que é narrado por um menino de dez anos, George, e nestas 256 páginas ele mostra as aventuras que seu irmão mais novo, Theo e o cachorro da família, Goffo, viveram nos últimos meses. Desde a sua adoção, Goffo é um cachorro bastante brincalhão e fedorento, ao contrário de seu irmão - que foi adotado pela avó dos garotos, e adestrado com perfeição. Os meninos são muito apegados aos pais, principalmente com a mãe e logo na sinopse percebemos que um grande problema irá afetar essa família. 

A simplicidade usada por Heather Butler na história torna a leitura delicada e podemos compreender tudo o que passa pela cabecinha do protagonista, cujas maiores preocupações até o momento eram manter Goffo longe de problemas e ajudar seu irmãozinho a montar uma apresentação para ganhar o prêmio do Festival de Verão. Quando seu melhor amigo Dermo lhe conta algo sobre a doença da mãe de George, ele começa uma investigação para tentar descobrir quem era a mulher que ela visitava, Drew, em Sarrington. Tentando afastatar os pensamentos ruins e fazer a mamãe sorrir, George e Theo causam situações hilárias ao longo da leitura, sempre com muito amor envolvido. 

Com leitura rápida e uma narração extremamente sensível, terminei o livro em poucas horas, com lágrimas nos olhos e o coração apertado por causa desses irmãos tão pequenos e com tantas aventuras ao longo da infância. A capa mostra perfeitamente a ligação de Theo, George e Goffo - que são inseparáveis,  assim como a diagramação é toda voltada para mostrar os sentimentos de George, pois ele usa letras pequenas para falar as coisas que não gosta e pensamentos tristes. Tudo nessa obra torna a leitura sensível, tocante e nos últimos capítulos, um tanto desesperadora para os leitores - principalmente aqueles extremamente sensíveis, como é o meu caso. Uma leitura singular, pelos olhos de um garotinho que já passou por muita coisa, mas ainda tem muito para viver. Recomendadíssimo. 



"- Eu descobri porque ouvi a minha mãe falando com a sua mãe no telefone. E eu não deveria ter contado para você. Prometa, prometa, prometa que não vai dizer nada.

- A promessa será cumprida - eu digo." Página 129


18 março 2017

Resenha: Quem era ela - JP Delaney

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Editora: Intrínseca
Ano: 2017
Páginas: 336
Tradutor: Alexandre Raposo

É preciso responder a uma série de perguntas, passar por um criterioso processo de seleção e se comprometer a seguir inúmeras regras para morar no nº 1 da Folgate Street, uma casa linda e minimalista, obra-prima da arquitetura em Londres. Mas há um preço a se pagar para viver no lugar perfeito. Mesmo em condições tão peculiares, a casa atrai inúmeros interessados, entre eles Jane, uma mulher que, depois de uma terrível perda, busca um ponto de recomeço. 

Jane é incapaz de resistir aos encantos da casa, mas pouco depois de se mudar descobre a morte trágica da inquilina anterior. Há muitos segredos por trás daquelas paredes claras e imaculadas. Com tantas regras a cumprir, tantos fatos estranhos acontecendo ao seu redor e uma sensação constante de estar sendo observada, o que parecia um ambiente tranquilo na verdade se mostra ameaçador.

Enquanto tenta descobrir quem era aquela mulher que habitou o mesmo espaço que o seu, Jane vê sua vida se entrelaçar à da outra garota e sente que precisa se apressar para descobrir a verdade ou corre o risco de ter o mesmo destino. Com um suspense de tirar o fôlego e um clima de tensão do início ao fim, JP Delaney constrói um thriller brilhante repleto de reviravoltas até a última página. Uma história de duplicidade, morte e mentiras.

Classificação:      


"É tão maravilhoso quanto esperávamos que fosse. Bem, como eu esperava. Simon concorda com tudo, mas percebo que ele ainda mantém certa cautela. Ou talvez não goste de sentir que tem uma dívida com o arquiteto por nos deixar morar ali por um aluguel muito barato." Página 58



Quem era ela é uma aposta da Intrínseca para esse mês, a editora mandou um questionário para os blogueiros responderem e aqueles que acumulassem uma certa quantidade de pontos receberiam seu exemplar. O mesmo foi feito com os leitores - nas redes sociais da editora - e mesmo sem saber qual era livro e sobre o que tratava, respondi. O pacote chegou todo misterioso e logo começou a curiosidade para conferir a fundo a história desse livro, então deixei algumas leituras de lado e iniciei minha jornada literária com esse thriller

Tudo começa com um casal disposto a alugar um lugar para morar, pois sofreram um assalto recentemente e Emma está fragilizada com essa situação, acreditando não ter segurança em sua casa atual. Quando recebem a proposta de participar de uma seleção para morar na Folgate Street, nº1, decidem preencher a papelada e tentar conseguir a aprovação de Edward Monkford - o arquiteto e dono da casa minimalista. O aluguel cobrado era mínimo, comparado ao que a casa oferecia, porém ao preencher a papelada o casal percebeu o quanto o arquiteto poderia ser controlador e que precisariam abdicar de muitas coisas de sua vida atual para poder morar na tão sonhada casa. 

Em contrapartida, o livro conta a história de Jane - uma mãe solteira que deu à luz a um natimorto, disposta a mudar de vida e tentar entender o que aconteceu com Isabel, Jane participa da seleção para viver na Folgate Street e é selecionada. Logo nos primeiros dias percebe que há algo diferente com a casa e começa a investigar o que é. Um rapaz deixa flores na porta de casa e um dia ela acaba conversando com ele, apesar de pouco, já tem por onde começar a sua busca. Tudo gira em torno das tragédias que aconteceram na casa desde que estava em fase de construção, a morte da esposa e filho do arquiteto, morte de uma inquilina e outras coisas estranhas que andavam acontecendo desde que Jane se mudara para a Folgate Street, nº1.


"Porque, apesar do turbilhão de emoções - descrença, alegria, ansiedade, euforia, surpresa, luto renovado por Isabel, felicidade -, no fundo o que sinto é um medo puro e simples." Página 203



Quem era ela é um livro brilhante, um suspense de tirar o folego e a tranquilidade dos leitores que ficam ávidos para desenterrar os segredos de Edward Monkford e os detalhes de seus empreendimentos de sucesso. Emma é uma jovem fragilizada, mas extremamente manipuladora que vai mostrando aos leitores - aos poucos - suas garras até o ponto decisivo para a trama. Por outro lado, Jane é completamente diferente, lutando por um recomeço ela vê essa chance como a forma de sair do poço que esteve deste a morte prematura de sua bebê, porém percebe a tempo que o mesmo destino de Emma e suas semelhanças físicas podem estar ligados, de certa forma, com a Folgate Street.

Um dos melhores livros que li nesse ano, Quem era ela é instigante desde o primeiro capítulo, esse thriller é bem escrito, cenas verossímeis e personagens que poderiam ser eu ou você, dando vida à essa história de suspense ambientada em Londres. Confesso que a divulgação da editora me deixou curiosa para conferir a história, mas essa se sustenta e ganha vida por si só, e garanto que todos os leitores que tiveram o mínimo de interesse para conferir esse livro não irão se arrepender. Tudo nesse livro chama a atenção, desde a divulgação, capa, história, personagens e isso contribuiu para que fosse um dos meus favoritos do ano. 

Com relação à edição, esse livro mantém o padrão da Intrínseca em todas as suas obras. Capa interessante e bastante chamativa, relacionada à história, a diagramação é ótima, letras pequenas - mas já me acostumei, apesar da miopia não gostar muito. Os capítulos são em primeira pessoa, narrados por Emma (Antes) e Jane (Depois) dando ao leitor uma perspectiva melhor para as situações em que as protagonistas se encontram e sempre um é ligado ao outro para que possamos comparar a vida de ambas na Folgate Street. As perguntas que respondemos - também se encontram no livro e foram respondidas por Emma e Jane para que pudessem alugar a casa de Edward Monkford. Não vou me estender muito aqui, mas caros leitores se tiverem a oportunidade de conferir Quem era ela, não deixem para amanhã, pois irão se arrepender - esse livro é genial.


"Porque foi isso que eu percebi morando em Folgate Street, nº1. Você pode tornar o ambiente em que vive tão refinado e vazio quanto quiser. Mas isso não importa se você ainda estiver bagunçado por dentro. E, na verdade, todos nós estamos buscando isso, não é mesmo? Alguém que cuide da bagunça que há dentro da nossa cabeça." Página 319







17 março 2017

Promoção [Semana Matéria Escura]

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 Olá, leitores.


Para finalizar a Semana Matéria Escura irei sortear um exemplar da obra da Editora Intrínseca, já que vocês foram maravilhosos e comentaram nas postagens.

Para participar você deverá deixar um comentário nesta postagem com um e-mail válido e preencher corretamente o formulário:






[REGRAS GERAIS]

 • Será apenas 1 ganhador; • Para concluir a opção do Facebook é necessário Curtir a página do blog;• O sorteio vai de 17/03/2017 até 31/03/2017;• Não serão aceitos perfis utilizados unicamente com fins promocionais;• É obrigatório ter endereço de entrega no Brasil;• A responsabilidade do envio do livro é da Editora Intrínseca  e nos reservamos ao direito de enviar o prêmio em até 45 dias;• O vencedor terá o prazo de 72 horas para responder ao e-mail com os dados necessários para o envio dos prêmios;• O blog não se responsabiliza por extravio, danos nos pacotes ou endereço de entrega inválido;• Em caso de dúvidas, deixe um comentário.

Semana Matéria Escura - Qual versão do mundo você gostaria de viver?

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Boa noite, leitores.

Como foi apresentado na resenha do livro, Matéria Escura trata de mundos paralelos e sobre como uma pequena decisão pode dar margem a outros caminhos pelos quais nossa vida pode ir. O grande divisor, no caso de Jason, foi o nascimento de Charlie - seu primogênito.

A Intrínseca nos deu a seguinte pergunta: Qual versão do mundo você gostaria de viver?

O livro mostra diversos mundos pelos quais o protagonista e sua companheira de viagem, descobrem. Desde mundos parecidíssimos com o que ele habitava até mundos devastados por pragas e desastres. Esse mundo, em particular, me chamou muita atenção e cortou meu coração quando Jason encontra seus familiares. 

Considerando as versões que mais aparecem: Jason [original] e Jason 2, acredito que o que mais me chama atenção é o mundo original do protagonista, pois apesar de não ser um pesquisador conhecido e ter todo o dinheiro do mundo, ele tem uma família unida e estável. Ao contrário do Jason 2, que é conhecidíssimo, mas ao voltar para casa sempre a encontra vazia e se lembra das chances que desperdiçou. 

Esse é um tema que se você parar para pensar, pode ver que um simples desvio de caminho pode alterar o seu destino e acaba ficando paranoico com isso, sério, muitas vezes pensei sobre o assunto. Mas tendo que optar, prefiro uma família à um cargo importante e notoriedade no mundo da pesquisa. 

E você,  qual versão do mundo gostaria de viver?

14 março 2017

Semana Matéria Escura - Dia 2

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Olá, leitores.

Como já mencionei na resenha de Matéria Escura, publicada ontem, o blog está participando da Semana Matéria Escura que foi organizada pela Editora Intrínseca com os parceiros. Para hoje, a editora deu a seguinte coordenada:


Imaginem como seria sua vida se você tivesse mudado alguma coisa no seu passado. Como isso impactaria em sua vida hoje em dia?


Isso é algo que já pensei milhares de vezes e como no livro é apresentado, qualquer decisão ao longo da nossa vida poderia ramificar nosso futuro. Desde cortar caminho para ir ao trabalho, decidir ou não sair naquela sexta-feira à noite e aceitar uma proposta de emprego. É claro que como todos, diversas decisões que tomei ao longo de meus 26 anos afetaram quem sou hoje, ter parado de dançar, ter escolhido Contabilidade como curso Técnico no Ensino Médio, a escolha de Comunicação para graduação ao invés de Direito, ter saído de um estágio que eu amava pelo simples fato de que precisava começar a contribuir mais com a renda de casa devido ao divórcio dos meus pais, é tudo questão de perspectiva e olhem que sou libriana e odeio tomar decisões.  

Mas de todas essas decisões o que mais me incomoda é ter parado de dançar, quando era criança e meus pais tinham condições de me levar para o ballet, era uma menina geniosa e ia para as aulas só para dormir - sim, era desse tipinho e para não atrapalhar as outras garotas, a professora me deixava dormir.

Quando vi um filme de dança - aos 11 - quis voltar, mas na época as aulas eram muito caras e o BTG só aceitava meninas dessa idade com conhecimento prévio. Claro, quando estava com 20 anos minha professora de ginástica percebeu que meu alongamento era bem melhor do que todos da minha idade, mesmo sem fazer qualquer atividade física e quando contei que gostaria de fazer ballet ela me encorajou e criou treinos de flexibilidade, que fiz com toda a coragem - já que doía muito. Agora, meu relacionamento com a dança é algo saudável, vou para as aulas e acabo desistindo quando o trabalho começa a apertar, mas sempre dou um jeito de voltar, mesmo que seja apenas nas férias. É algo que me faz bem e sem dúvidas essa é uma das decisões que poderiam ter afetado quem sou eu hoje, pois como disse minha professora de ginástica se eu tivesse seguido, hoje poderia estar nas Olimpíadas - sim, quando era pequena tinha vontade de fazer Ginástica Olímpica também, mas como era uma criança arteira, minha mãe desistiu da ideia porque achou que eu poderia me matar. Enfim, apesar de ter divagado bastante nessa postagem, adoro a minha vida como está hoje e aproveito cada momento que posso para dançar, sem cobranças e sem buscar a perfeição - o que poderia ser extremamente prejudicial para o aprendizado. 

1995/2016

13 março 2017

Resenha: Matéria Escura - Blake Crouch

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Editora: Intrínseca
Ano: 2017
Páginas: 352
Tradutor: Alexandre Raposo

Essas são as últimas palavras que Jason Dessen ouve antes de acordar num laboratório, preso a uma maca. Raptado por um homem mascarado, Jason é levado para uma usina abandonada e deixado inconsciente. Quando acorda, um estranho sorri para ele, dizendo: “Bem-vindo de volta, amigo.”

Neste novo mundo, Jason leva outra vida. Sua esposa não é sua esposa, seu filho nunca nasceu e, em vez de professor numa universidade mediana, ele é um gênio da física quântica que conseguiu um feito inimaginável. Algo impossível. Será que é este seu mundo, e o outro é apenas um sonho? E, se esta não for a vida que ele sempre levou, como voltar para sua família e tudo que ele conhece por realidade?

Com ritmo veloz e muita ação, Matéria escura nos leva a um universo muito maior do que imaginamos, ao mesmo tempo em que comove ao colocar em primeiro plano o amor pela família. Marcante e intimista, seus múltiplos cenários compõem uma história que aborda questões profundamente humanas, como identidade, o peso das escolhas e até onde vamos para recuperar a vida com que sonhamos.


Classificação:       



"Aqui neste momento, feliz e ligeiramente embriagado em minha cozinha, nem imagino que hoje à noite tudo isso acabará. Será o fim de tudo que conheço, tudo que amo." Página 9


Matéria Escura foi lançado em fevereiro pela nossa parceria, Intrínseca, e a editora fez uma ação com os blogs para quem quisesse solicitar o livro - além dos que podemos pedir para avaliação - e por se tratar de uma obra diferente das que estou acostumada, decidi pedir e encarar a leitura sem quaisquer expectativas, já que não tenho uma obra com que comparar e me surpreendi com o livro inteiro. Totalmente singular, uma leitura irresistível e que deixa o leitor curioso para saber o que irá acontecer no próximo capítulo, pois a cada decisão do protagonista o seu destino pode se desmembrar em vários outros caminhos.

Jason Dessen tem uma vida estável trabalhando como professor em uma universidade, sua mulher Daniela é bastante companheira e seu filho Charlie é a razão para que ele não perseguisse um futuro mais promissor, já que foi de concepção inesperada, mas decisiva para o destino do casal. Em uma noite como as outras, Jason está em casa e sua mulher o convence a prestigiar um antigo amigo que está comemorando um prêmio recebido - apesar de tudo, Jason pensa que poderia ser ele no lugar de Ryan Holder - após sair do bar em que foi encontrar o antigo colega de quarto, Jason é raptado por um homem mascarado, drogado e deixado em uma usina abandonada. Porém quando volta à consciência, está em uma maca totalmente desorientado, acompanhado de pessoas que nunca viu, mas que afirmam lhe conhecer e mencionar uma caixa.

Aos poucos o Dr. Leighton Vance assume o controle e conta alguns fatos a Jason, porém ele não está familiarizado com a situação em que se encontra. Quando vê uma oportunidade, foge e segue direto para Logan Square encontrar sua família, mas ao chegar na casa em que morava com Daniela e Charlie, tudo está diferente. Parece uma realidade alternativa e que, aos poucos, começa a fazer parte de sua nova vida. Sob essa nova perspectiva, sua nova vida começa a se tornar perigosa e depois de enfrentar muitas situações inusitadas, Jason encontra uma companheira - Amanda - que lhe segue nesta busca por respostas.


" E se todas as crenças e lembranças que compõem quem eu sou - minha profissão, minha esposa, meu filho - não passarem de uma trágica falha no funcionamento da matéria cinzenta localizada dentro do meu crânio? Devo continuar lutando para ser o homem que penso ser? Ou devo deserdá-lo, abandonar tudo que ele ama, para simplesmente encarnar a pessoa que este mundo espera que eu seja?" Página 83


Matéria Escura é uma deliciosa leitura, um thriller de tirar o fôlego e feito para que o leitor não abandone a leitura nem por um minuto, pois buscará as respostas para a vida de Jason a todo custo. Com uma narrativa fluida e instigante, a obra trata de um universo amplo e que a cada decisão do protagonista poderá ser ramificado em diversos finais. Sem dúvida uma das melhores leituras desse ano e já estou fazendo a minha parte divulgando para todos os meus amigos e conhecidos, aqui fica a minha dica de uma leitura certeira que irá conquistar a todos os leitores. 

Com relação aos aspectos editoriais também só tenho elogios, a capa dura é maravilhosa, assim como a imagem que se encaixa perfeitamente com a história da obra. A diagramação e revisão estão ótimas, tornando a leitura ainda mais emocionante. A Intrínseca acertou em trazer essa obra de Blake Crouch para o Brasil e toda a divulgação em torno da obra está sendo essencial para atingir ao público. Já havia terminado a leitura, mas resolvi segurar a resenha para participar da Semana Matéria Escura e instigar ainda mais os leitores do blog a conferirem essa obra excepcional. 



" - Mas está investigando.
- Sim. estou investigando.
- E não estamos ferrados.
Estamos totalmente ferrados. À deriva no espaço vazio entre universos.
- Não estamos ferrados.
- Ótimo. - Ela sorri. - Então posso surtar depois." Página 170





12 março 2017

Por dentro da tela: Ouija - O Jogo dos Espíritos

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Título original:  Ouija
Distribuidor: H2O Films
Ano de produção: 2014




Filme baseado no jogo de mesmo nome, utilizado para estabelecer comunicação com espíritos. De acordo com as regras do jogo, os espíritos fazem uma pedra se mover sobre letras em um tabuleiro, compondo frases destinadas aos jogadores. Na trama, uma adolescente deve lidar com a morte da irmã, e usa Ouija para falar com ela.







Classificação:     



Desde pequenas as melhores amigas Debbie e Laine costumam jogar no tabuleiro Ouija, que tem como função estabelecer a comunicação com os espíritos. Algumas pessoas acreditam, outras não. Quando Debbie, aparentemente, comete suicídio, Laine descobre um vídeo em que a amiga estava arrumando sua casa e encontrou o tabuleiro, além disso nas imagens mostram Debbie conversando sozinha com o tabuleiro, por diversão. 

Laine acredita que a amiga não se matou, mas sim o tabuleiro tem algo a ver com sua morte, então ela, sua irmã mais nova, seu namorado, o namorado de Debbie e uma amiga em comum vão até a casa de Debbie para manter contato com a garota. 

Ao estabelecer o contato com um espírito, os amigos acreditam estar conversando com Debbie, porém isso logo cai por terra e a história do desaparecimento de uma garotinha que aconteceu na mesma casa em que a melhor amiga de Laine morava, vem à tona. Ao investigar essa história, Laine descobre uma pessoa que poderia lhe ajudar a desvendar esse mistério, porém nada é tão fácil quanto ela imaginava.

Confesso que queria muito ver esse filme pela atuação da Shelley Hennig, mas a personagem dela já aparece morta (Debbie), então me decepcionei um pouco nesse sentido. A história é bastante clichê e o filme não é tão assustador quanto imaginava, porém a atriz Olivia Cooke conseguiu segurar as pontas e deu vida à história. Sua atuação foi impecável e com ela pudemos descobrir mais sobre o aparente suicídio de sua amiga, além da história do fantasma com quem o grupo se envolveu. Para quem gostou da história, o filme encontra-se disponível no catálogo da Netflix e vale a pena conferir. 










07 março 2017

[Resultado] Top Comentarista de Fevereiro

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Olá, leitores.

Saiu o tão aguardado resultado do top comentarista do mês de fevereiro. Quem levará para casa o desejado do momento - Antes que eu vá...




Que rufem os tambores!! Brincadeira, parei.




Depois de contabilizar os comentários, seis pessoas empataram com 13 comentários válidos. Muita gente passou perto desse número, mas os que comentaram em todas as postagens foram eles: 


E o sorteado foi o Alison de Jesus. 
Parabéns, Alison. E muito obrigada a todos que participaram e comentaram o mês de fevereiro no La vie est ailleurs. O top comentarista de março já está no ar e quem não conseguiu em fevereiro pode começar a comentar e quem sabe tenha sorte, não é?