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10 setembro 2012

Por dentro da tela: Gone, baby, gone

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Olá meus leitores, apresento hoje um livro que virou filme: Gone, baby, Gone. Adaptado para o cinema em 2007 com o nome Medo da Verdade. Amo tanto o filme quanto o livro...
Li no final do meu Ensino Médio porque um caso me chamou a atenção, não sei se vocês se recordam do caso da Madeleine McCann - aquela menininha que sumiu em 2007 em Portugal? Pois bem, alguns meses antes, o Ben Affleck havia produzido um filme e teve que suspender a apresentação do mesmo na Inglaterra. Por quê? Simples, pela semelhança com o caso da menina Britânica. Não somente a história é parecida (ambas as crianças são deixadas sozinhas e posteriormente sequestradas), mas também a menina que representa a Amanda é idêntica a Madeleine e por coincidência se chama Madeline. 
Na época eu não gostava muito de ler, mas confesso que li com uma rapidez impressionante. E aguardei ansiosa pelo lançamento do filme. As cenas de confronto entre os mocinhos e os bandidos são épicas. E o final é surpreendente, eu realmente entendo o detetive, porém devo discordar de sua atitude... E agora deixo no ar a faísca de curiosidade em vocês. O que realmente aconteceu com a pequena Amanda?

Dados Técnicos:

Título no Brasil:  Medo da Verdade
Título Original:  Gone Baby Gone
Direção:  Ben Affleck
Gênero:  Drama
Tempo de Duração: 114 minutos
Ano de Lançamento:  2007
   Elenco

Casey Affleck ... Patrick Kenzie
Michelle Monaghan ... Angie Gennaro
Morgan Freeman ... Jack Doyle
Ed Harris ...
Remy Bressant

SINOPSE: Dois detetives particulares são contratados para investigar o misterioso desaparecimento da pequena Amanda McCready. Quando começam as buscas, eles descobrem que nada no caso é o que parece. Eles terão de arriscar a amizade e tudo o que tem de mais valioso suas relações afetivas e até a própria vida para encontrar a verdade sobre a menina desaparecida.



Título: Gone, baby, gone
Autor: Dennis Lehane
Editora: Companhia das Letras

"Amanda McCready desaparecera de seu bairro três dias antes. Desde então, toda a cidade de Boston, ao que parecia, estava obcecada com as buscas que se faziam para localizá-la. A polícia colocara mais agentes nessa busca que os que foram destacados para a caçada a John Salvi, depois dos atentados contra clínicas de aborto, uns quatro anos antes. O prefeito deu uma entrevista coletiva afirmando que nenhum outro problema municipal teria prioridade sobre o desaparecimento da menina, até ela ser encontrada. A cobertura da imprensa atingira o ponto de saturação: primeira página dos dois jornais da cidade todas as manhãs, matéria de destaque nos três maiores noticiários noturnos da televisão, flashes inseridos nos intervalos das novelas e dos talk shows.
E em três dias... nada. Nem sinal dela.
Amanda McCready estava neste mundo havia quatro anos e sete meses quando desapareceu. Sua mãe a pusera na cama no sábado à noite, e voltara para vê-la por volta das oito e meia. Quando entrou no quarto na manhã seguinte, pouco depois das nove, viu apenas os lençóis com a marca do corpo da filha.
As roupas que Helene McCready tirara da filha - uma camiseta cor-de-rosa, shorts jeans, meias cor-de-rosa e tênis brancos - tinham sumido, e também a boneca favorita de Amanda, batizada por ela de Pea, réplica em miniatura de uma criança loira de três anos, que tinha uma semelhança espantosa com sua dona. Não havia nenhum sinal de luta no quarto.
Helene e Amanda moravam no primeiro andar de um edifício de dois andares. Embora fosse possível, era pouco provável que ela tivesse sido seqüestrada por alguém que tivesse encostado uma escada na janela de seu quarto, abrindo em seguida a tela para então entrar. Não havia o menor indício no parapeito nem na tela da janela, tampouco marcas de escada na terra junto ao edifício.
O mais provável, se se parte da idéia de que uma criança de quatro anos não resolve sair de casa sozinha no meio da noite, é que o seqüestrador tenha entrado pela porta da frente do apartamento, sem necessidade de forçá-la nem soltá-la do batente, porque nada disso era necessário, já que não estava fechada à chave.
Quando essa informação veio a público, a imprensa não poupou críticas a Helene McCready. Vinte e quatro horas depois do desaparecimento de sua filha, o News, versão bostoniana em tablóide do New York Post, dava a seguinte manchete de primeira página:

PODE ENTRAR:

A MÃE DA PEQUENA AMANDA DEIXOU A PORTA ABERTA"

4 comentários:

  1. Você conseguiu acender a chama da minha curiosidade. Agora preciso descobrir: O que realmente aconteceu com a pequena Amanda?

    As semelhanças com o caso Madeline são impressionantes.

    Um leve bater de asas para todos!!!!!!!!

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  2. a um bom tempo que eu nao assisto um filme. Esse em si chamou-me um pouquinho de minha atenção *-*

    David - Leitor Compulsivo

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  3. Oi flor,
    Sabe que não conhecia esse livro nem filme mas lembro da menina sequestrada esse caso foi bastante abordado na mídia. Deve ser bem interessante com certeza vou procurar mais e quem sabe acabo lendo ou assistindo.
    Bjssss
    Raquel machado
    Leitura Kriativa
    http://leiturakriativa.blogspot.com/

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