Puro
(Pure)
Andrew Miller
Literatura Estrangeira, Romance Histórico
Editora Bertrand Brasil
378 páginas
R$ 44,00
ISBN: 978-85-286-1660-6
Uma metáfora de um país à beira da revolução
Vencedor do Costa Book Prize e considerado pelo The Guardian um dos dez melhores romances históricos de todos os tempos, Puro, de Andrew Miller, analisa de maneira inteligente, por meio de fatos, a sociedade francesa quatro anos antes da Revolução.
1785. Jean-Baptiste Baratte, um jovem engenheiro iluminista, tido como amante de Voltaire, recebe uma missão desafiadora do rei Luís XVI: livrar-se da igreja e do cemitério de Les Innocents. No início, o protagonista percebe nessa empreitada uma chance de limpar o fardo da história, a tarefa perfeita para um homem moderno, do futuro, da razão. Ele logo sente, porém, que a igreja e o cemitério são apenas prenúncios de uma queda maior que ainda está por vir.
Miller utiliza seu herói, Jean-Baptiste, e a destruição da igreja e do cemitério como formas de dramatizar uma das grandes questões do Iluminismo: qual é a situação do passado? É algo a ser valorizado e preservado ou deveria ser simplesmente esquecido? Esse aniquilamento é utilizado pelo autor como uma metáfora do progresso e da disposição de deixar o passado corrupto e tirânico para trás.
Puro possui um estilo elegante, é primorosamente escrito e tem um final diferente do que o leitor possa imaginar. Um livro sobre a impureza da sociedade da época, o que o protagonista reconhece como a sujeira do mundo. Uma trama que se resume a favor da bagunça, do enfrentamento.
“Miller escreve como um poeta, com uma simplicidade enganosa. Suas frases e imagens são destilações intensas, evocando com clareza os detalhes fugazes da existência.” (The Guardian)
“Sua recriação da Paris pré-Revolução é extremamente vívida e imaginativa, e a história é tão emocionante que você não vai parar de ler.” (The Times)
“Poderoso e surpreendente. Ao concentrar-se nos personagens e atalhos da história, Miller evoca de forma estranhamente tangível um mundo que já não existe.” (Financial Times)
Andrew Miller nasceu em Bristol, Inglaterra, em 1960. Seus romances anteriores foram sucesso de crítica e ganharam prêmios literários importantes, como o James Tait Black Memorial Prize, o International IMPAC Dublin Literary Award e o Grinzane Cavour Prize. É considerado um dos escritores mais importantes da língua inglesa. Com Puro, seu livro de estreia no Brasil, além de ganhar o Costa Book Prize, foi finalista do Walter Scott Prize e do South Bank Award. Já viveu na Espanha, no Japão, na França, na Irlanda e, atualmente, vive em Somerset, Inglaterra.
Achei interessante pela temática histórica, mas gostaria de ler alguma resenha antes de decidir lê-lo.
ResponderExcluirOlá , passei pela net encontrei o seu blog e o achei muito bom,
ResponderExcluirli algumas coisas folhe-ei algumas postagens,
gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns,
quando encontro bons blogs sempre fico mais um pouco meu nome é: António Batalha.
Deixo-lhe a minha bênção.
E que haja muita felicidade e saúde em sua vida e em toda a sua casa.
PS. Se desejar seguir o meu blog,Peregrino E Servo, fique á vontade, eu vou retribuir.
Não curto livros históricos, mas vou esperar uma resenha pra ter certeza se gosto ou não....
ResponderExcluirLi uma resenha do livro já e a pessoa amou, demais. Disse que foi o livro mais diferente que já leu, sem nada parecido. Portanto, estou ansiosa para ler.
ResponderExcluirAchei interessante pelo conteúdo histórico.
ResponderExcluirLeria ele sim. E se rolasse promoção dele, eu participaria.
http://lisos-somos.blogspot.com.br/
Adoro história então para mim ler esse livro é tudo!
ResponderExcluirGostei muito dessa temática e ainda mais que tem um romance envolvido no meio.
Primeira impressão que tive olhando para a capa foi que era um livro de história (história a matéria).
ResponderExcluirMe interessei pela sinopse. Espero ler uma resenha dele aqui no blog em breve.
Achei bacana a "jogada" que o autor faz sobre o tema da "impureza humana" com o titulo do livro "Puro". Aliás, devo parabenizar a quem fez esta capa, é bem diferente.
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