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26 maio 2019

Resenha: A irmã da lua - Lucinda Riley (As Sete Irmãs #5)

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Editora: Arqueiro
Ano: 2018
Páginas: 592

Em A Irmã da Lua, quinto volume da série As Sete Irmãs, duas jovens separadas por um século têm suas vidas entrelaçadas numa emocionante história sobre fé, tradição, paixão e sobrevivência.

Entre as filhas adotivas de Pa Salt, Tiggy D’Aplièse é conhecida como a instintiva e sensível. Envolvida em sua carreira na proteção de animais selvagens, ela não sabe se está preparada para seguir as pistas de suas origens, deixadas pelo pai.

Ao aceitar um novo emprego nas belíssimas Terras Altas escocesas, Tiggy fica apaixonada pela remota propriedade, administrada pelo enigmático Charlie Kinnaird. O belo cirurgião cardíaco acabou de herdá-la e enfrenta problemas para reerguê-la e transformá-la em um santuário para as espécies nativas.

Em seu novo lar, Tiggy encontra o velho cigano Chilly, que altera totalmente seu destino. Ele conta que ela não só possui um sexto sentido, proveniente dos ancestrais, como há tempos foi previsto que ele a levaria até suas origens na Espanha, nas montanhas sagradas de Sacromonte, à sombra da magnífica Alhambra.

Escrito com a notável habilidade de Lucinda para entrelaçar enredos emocionantes e nos transportar para épocas e lugares distantes, A irmã da lua é uma brilhante continuação para a aclamada série das Sete Irmãs, e uma leitura saborosa e reveladora.

Classificação:      




"A maioria das crianças tinha o luxo de ter seu passado ligado a seu presente e seu futuro. Foram educadas em um ambiente que aceitavam e compreendiam. No meu caso, era como se eu estivesse assistindo a um curso intensivo sobre a minha linhagem, que não poderia ser mais diferente da vida que levei desde que fora tirada dali por Pa. De alguma maneira, eu precisava colar as duas Tiggys em uma só, e sabia que isso levaria algum tempo. Em primeiro lugar, era preciso chegar a um acordo com essa nova Tiggy do presente que eu estava descobrindo." Página 381


A irmã da lua é o quinto volume da série As Sete Irmãs, de autoria de Lucinda Riley e publicada no Brasil pela Editora Arqueiro. Desde que finalizei o volume anterior já estava ansiosa para continuar a série e assim que a editora disponibilizou a obra para pedidos não hesitei em fazer a leitura. Neste volume acompanhamos a trajetória de Taígeta, ou Tiggy para os íntimos, a quinta filha adotiva de Pa Salt, uma jovem extremamente sensível e instintiva.

Assim como as irmãs, Tiggy precisa lidar com a perda de seu pai adotivo e com as descobertas sobre as suas origens. Agora, ela está trabalhando com animais selvagens na Propriedade Kinnaird, gerenciada por Charlie Kinnaird - um cirurgião que está tentando restaurar a propriedade ao mesmo tempo em que busca manter seu casamento e lidar com a rebeldia de sua filha, Zara. 

Nas Terras Altas, Tiggy conhece Chilly, um cigano que afirma que prometeu levá-la para casa, isto é, para sua família biológica. Então Tiggy embarca em uma viagem de descobertas de suas origens que vêm de Sacromonte, com Lucía - uma jovem que aprendeu desde cedo a abdicar de tudo em busca de um sonho. Ainda pequena mudou-se com seu pai em busca de oportunidades como dançarina e com o tempo ambos se afastaram de casa e de suas origens, porém uma década depois Lucía se vê obrigada a voltar para casa e amparar sua mãe.

Tiggy e Lucía são duas protagonistas fortes e independentes e é extremamente interessante acompanhar o desenvolvimento da história de Lucinda Riley para a quinta irmã, uma das que mais gostei durante a leitura dos livros anteriores. Tiggy é uma jovem que busca fazer a diferença no mundo, Lucía, por sua vez, é o contrário e almejava se tornar uma dançarina conhecida, mesmo que isso custasse tudo o que tinha. Duas mulheres diferentes, ligadas pelo destino e que têm as vidas transformadas pela perda e a magia. 

A irmã da lua é um livro cativante, assim como os anteriores, a escrita de Lucinda Riley é maravilhosa e a cada livro que tenho a oportunidade de conhecer admiro ainda mais a autora. A capa mantém o padrão adotado nas anteriores, o que fica lindo para o reconhecimento da série, a diagramação e a revisão estão boas e o livro conta com letras em bom tamanho, os capítulos se alternam entre Tiggy e Lucía, dando ao leitor a oportunidade de conectar a história das duas mulheres. Esta série é, sem dúvida, uma das minhas favoritas e apesar de A irmã da lua não se tornar um dos meus livros favoritos, foi uma leitura maravilhosa.




" - Sinto muito por ter sido tão... difícil desde que chegamos.
- Você sempre foi difícil, querida, mas entendo por quê. Você estava de luto.
- Você está certa, eu estava de luto. Por tudo o que eu fui. Mas, como dissemos, este é o início de uma nova vida e devo tentar abraçá-la. Quantas pessoas não puderam fazer o mesmo..." Página 465



3 comentários:

  1. Oi Rafa,
    Toda a ideia, em um geral, para essa série é muito cativante e a cada livro fico mais curiosa com as histórias e a escrita da autora. As irmãs não estão passando pelo melhor momento de suas vidas, pois imagino o quanto a morte do pai possa as ter afetado, mas, ao mesmo tempo, elas estão lidando com algo novo e grandioso. Tiggy tem um dom muito interessante e que ao sem bem explorado pode fazer com esse seja um dos melhores livros da série. Sobre a capa, adoro o trabalho que a editora faz com os livros de Lucinda e, realmente, fica fácil reconhecer a série devido ao padrão utilizado.

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  2. Lucinda Riley escreve tão bem, seus dramas são tão emocionantes. Não tem como a gente não se ligar aos personagens. Ainda não comecei a ler essa série mas estou super curiosa em conhecer todas essas irmãs e seus segredos.

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  3. Oiii ❤ Apesar de ouvir falar muito bem dos livros da Lucinda Riley e achar as capas de suas obras lindas, ainda não li nada dela. Mas ao ler a resenha, estou curiosa sobre sua escrita e sobre a série As Sete Irmãs ❤
    Ahhh, adorei o fato da história se passar nas Terras Altas! Gosto muito quando os livros se passam em lugares diferentes daqueles que a maioria das histórias têm como cenário.
    A ideia da autora pra essa série é tão original, nunca vi nada parecido. Sete irmãs que perdem o pai adotivo e vão em busca de suas origens, mais original que isso impossível rsrsrs ❤
    As capas seguirem o mesmo estilo, é um ponto à favor a série, pois assim fica mais fácil identificar os livros como sendo da mesma série. Não gosto quando as capas não têm o mesmo padrão, parece que a conexão entre os livros se perde quando isso acontece.
    Não vejo a hora de poder começar a ler essa série é conhecer cada uma das sete irmãs. Obrigada pela indicação ❤

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