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07 setembro 2020

Por dentro da tela: O vendedor de sonhos

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Ano: 2016
Duração: 93 min

 

 

SINOPSE 


 

Júlio César (Dan Stulbach), um psicólogo decepcionado com a vida em geral, tenta o suicídio, mas é impedido de cometer o ato final por intermédio de um mendigo, o "Mestre" (César Troncoso). Uma amizade peculiar surge entre os dois e, logo, a dupla passa a tentar salvar pessoas ao apresentar um novo caminho para se viver. 

 

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A postagem de hoje é sobre um filme que acabei de assistir na Netflix, já havia lido os livros há algum tempo e estava curiosa para conferir a adaptação da obra do Augusto Cury. Lançado em 2016 e agora disponível em plataforma digital, O vendedor de sonhos é uma história que acaba não chamando a atenção de muitas pessoas justamente por acreditarem que tanto o livro quanto o filme são do gênero de autoajuda.

Sim, a história faz as pessoas refletirem sobre o que mais importa em suas vidas e realmente tem uma pegada de autoconhecimento, mas é uma história maravilhosa e a lição que tiramos da história do Mestre e do Júlio César são extremamente válidas para pensar um pouco mais em como andamos levando a vida no automático, principalmente neste último ano.

Tudo começa quando Júlio César, um psicólogo renomado, encontra no suicídio a única saída para seus problemas, porém um mendigo o impede de cometer este ato extremo e o homem começa a seguir seus ensinamentos. Mestre, como o homem é conhecido, vira a sensação das mídias e todos buscam saber mais sobre sua vida. O que não imaginam é que o homem teve um passado de sofrimento e busca fazer com que todos vejam o lado bom das adversidades e o quê realmente vale a pena em suas vidas.

A campanha Setembro Amarelo busca conscientizar as pessoas e mostrar que o suicídio está mais próximo do que imaginamos. Trabalho no Instituto Médico Legal e já atendi dezenas de locais de suicídio, então livros e filmes que abordam essa temática acabam resgatando as memórias do que já vi. O vendedor de sonhos, apesar de iniciar com uma tentativa de suicídio, nos mostra como é possível ver as situações com um olhar mais otimista e que procurar ajuda não é sinal de fraqueza, mas sim de força.


Um comentário:

  1. Eu não sou muito feliz no mês de Setembro não. Acho muita hipocrisia da maioria das pessoas, que só se lembram dos "doentes" nesse mês.
    Eu passei algumas vezes por isso e sei que não estou curada. Tem lá meus remédios de manhã e a noite, todos os dias para me lembrar de que eu preciso me cuidar.
    Esse filme/livro são maravilhosos!!! A gente vive tentando pular dos prédios diariamente e nem sempre,há um anjo ali do lado.
    Super recomendo o filme e também o livro, principalmente se você estiver meio pra baixo.Faz a alma sorrir um pouco!!!
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na Flor

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