
Editora: Fundamento
Ano: 2019
Páginas: 400
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Um crime misterioso abala um país. E, até que se descubra o culpado, todos são suspeitos.
Birgitte Volter era conhecida por governar com mãos de aço, ocupando com sua personalidade forte o cargo de primeira-ministra da Noruega.
Quando, em uma tarde qualquer, ela é encontrada assassinada em seu gabinete, atrás de portas fechadas, o choque toma conta da nação.
Determinada a elucidar esse mistério, a detetive Hanne Wilhelmsen interrompe suas férias para acompanhar o caso. No entanto, parece não haver pistas suficientes que levem ao assassino. Seria um crime político? Ou um assassinato por razões pessoais?
O jogo político bate de frente com a investigação criminal. A imprensa, em busca de respostas, acaba se tornando um empecilho para que a justiça seja feita. A disputa pelo poder e os segredos do passado são ingredientes que se somam à trama e tornam a missão de Hanne ainda mais complexa. Ela precisa descobrir quem é o assassino e sua motivação, antes que mais sangue seja derramado e o país convulsione.
E o tempo está correndo. Será possível deter o criminoso antes que ele faça mais vítimas?
Um thriller policial em que ninguém é o que parece.
Uma caçada de tirar o fôlego, com um final surpreendente.
Prepare-se para se ver Na boca do leão!
"A reportagem impressionava, mas trazia apenas informações que ela já conhecia. Assim, Hanne nem se deu ao trabalho de ler mais nada. Mas pelo menos teve que admitir que dessa vez os jornais marcaram um ponto. Era intrigante o fato de Benjamin Grinde ter morrido oito dias depois de Birgitte Volter." Página 233
Na boca do leão é o quarto livro da série Hanne Wilhelmsen, que acompanha os casos investigados pela policial de Oslo e seus companheiros de farda. Neste quarto livro Hanne investiga a morte de Birgitte Volter, a primeira-ministra da Noruega, que morreu em seu escritório, sozinha, com um ferimento por arma de fogo em sua cabeça.
Billy T. é o policial designado para investigar a morte de Birgitte Volter, porém conta com a ajuda de Hanne Wilhelmsen, que acaba interrompendo suas férias para dar apoio ao colega. Uma semana depois da morte da primeira-ministra, a polícia é informada da morte de Benjamin Grinde, o juiz do Supremo Tribunal, e uma das últimas pessoas a ver Birgitte Volter com vida, então a investigação de ambos os casos precisa ser analisada de outra perspectiva.
Enquanto o Departamento de Polícia de Oslo investiga as duas mortes, um novo escândalo surge e pode ter ligação com a morte dos dois políticos. Em 1965 uma vacina foi distribuída para as crianças e houveram algumas mortes, então a polícia precisa analisar se a morte de duas figuras políticas têm relação com a morte dos bebês na década de 60.
Na boca do leão é uma leitura indicada para os amantes de livros investigativos e policiais. Anne Holt é uma das autoras que tenho lido bastante nos últimos tempos, fiz a leitura de cinco livros da série Hanne Whilhelmsen e espero que a Editora Fundamento lance os outros em breve. A forma com que a autora conduz a história, soltando as informações aos poucos e fazendo o leitor criar diversas teorias antes de descobrir o que realmente aconteceu é um dos motivos que me fazem continuar gostando da série, além dos personagens e as histórias interessantes. Hanne é uma protagonista que me cativou por causa da sua personalidade e a forma com que ela investiga os casos, buscando sempre descobrir o que aconteceu com suas vítimas.
A capa do livro é bastante chamativa e mantém o padrão da série, assim como a diagramação. Os capítulos bem divididos e na página inicial retomam um elemento da capa, além de considerar o dia e a hora dos acontecimentos o que facilita a leitura e a identificação dos fatos, letras em bom tamanho e páginas amareladas tornam a leitura fluida. Na boca do leão foi um dos livros que mais gostei da série e sem dúvida indico para todos os leitores que gostam do gênero e querem acompanhar uma boa investigação criminal.
"- Eu tenho um forte pressentimento de que a morte do bebê de Birgitte Volter é mais relevante para o caso do assassinato do que o atual escândalo da Saúde. Acho que nos perdemos nos detalhes de todos os outros bebês que morreram. E acho que você está certo sobre o guarda. Algo o liga a isso também. Por acaso nasceu em 1965?
- Não. Ele é muito mais novo." Página 305