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26 abril 2019

Resenha: Sem você não é verão - Jenny Han

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Editora: Intrínseca
Ano: 2019
Páginas: 240
Tradutor: Cássia Zanon

A vida de Isabel Conklin é marcada pelas férias de verão. As outras estações do ano são como um intervalo, dias que passam lentamente enquanto ela espera que o sol lhe traga de volta o que mais ama: o mar, descanso, diversão e, principalmente, Conrad e Jeremiah Fisher.
Os garotos da família Fisher sempre estiveram ao lado de Belly em suas aventuras. Conrad é ousado, sombrio, inteligente. Já Jeremiah, é confiável, engraçado, espontâneo. Mesmo sendo tão diferentes, os três constroem uma amizade que parece inabalável. Apenas parece... Tudo muda quando, em uma dessas férias, Conrad demonstra sentir algo por ela. O problema é que Jeremiah faz o mesmo. À medida que os anos passam, Belly sabe que precisará escolher entre os dois e encarar o inevitável: ela vai partir o coração de um deles.
Na trilogia Verão, acompanhamos Belly dos 15 aos 24 anos. Em meio a descobertas e mudanças, ela se apaixona, se envolve em um triângulo amoroso, entra na universidade e descobre que amadurecer também significa tomar decisões difíceis. Primeiros romances jovens de Jenny Han, os três livros são agora relançados pela Intrínseca, com novas capas e traduções inéditas.

Classificação:      





Pode conter spoilers do primeiro volume: O verão que mudou minha vida



"Senti meu estômago revirar. Meus joelhos ficaram bambos. Então, me sentei no chão, apoiada contra a parede. Achei que soubesse como era sentir o coração partido. Achei que coração partido fosse eu sozinha no baile. Aquilo não era nada. Coração partido era o que eu estava sentindo ali. A dor no peito, a dor intensa atrás dos olhos. A noção de que as coisas nunca mais seriam as mesmas. Acho que tudo é relativo. A gente acha que conhece o amor, acha que conhece a dor verdadeira, mas não conhece. A gente não conhece nada." Página 33


Sem você não é verão é o segundo volume da trilogia Verão, relançada em janeiro deste ano pela Editora Intrínseca e de autoria de Jenny Han. No primeiro livro conhecemos Belly, uma jovem de 16 anos que tem sua vida marcada pelos verões que passa na casa de praia da família Fisher. Já neste segundo volume os protagonistas perdem uma pessoa bastante importante em suas vidas e tudo vira de ponta cabeça. E se isso ainda não fosse o suficiente, Belly está dividida entre os sentimentos que nutre pelos irmãos Conrad e Jeremiah.

Conrad está bastante abalado com sua perda, então abandona a faculdade e se isola na casa de verão. Com a ajuda de Belly, Jeremiah parte para o local em que passaram muitas férias para ajudar o irmão a lidar com a perda, mas a situação se complica quando o pai dos jovens decide colocar a casa para venda. Belly ainda sofre por causa de seus sentimentos por Conrad, porém há uma aproximação com Jeremiah e o triângulo amoroso começa a ficar bem mais complicado.

Neste segundo volume há uma carga dramática maior do que em O verão que mudou minha vida, pois os protagonistas precisam aprender a viver sem ter uma pessoa amada e cada um passa pelo luto de uma forma diferente, porém no final todos acabam sendo essenciais para amenizar o sofrimento que sentem. Belly evoluiu bastante desde o primeiro volume, porém ainda é uma protagonista que não me conquistou muito - a história é bem elaborada e deixa o leitor ansioso pela continuação. Já terminei a leitura da trilogia e gostei bastante da experiência, mas ainda prefiro Para todos os garotos que já amei, outra trilogia da autora.

A editora manteve a identidade visual da série nas capas e isso chama bastante a atenção. As capas são lindas e trazem muitos elementos presentes nos verões de Belly e os irmãos Fisher, a diagramação está ótima, assim como a revisão. Como já disse na resenha do primeiro volume, esta é uma série para os leitores que gostam de um romance adolescente e narrações sobre o amadurecimento dos protagonistas ao longo dos anos.



"Pensei em dizer mais alguma coisa, tipo como ele era um dos meus melhores amigos e como parte de mim estava quase feliz por ter um motivo para vê-lo de novo. Simplesmente não seria verão sem os garotos da Beck." Página 52

2 comentários:

  1. Rafa!
    Bem, faz tempo que não leio livros mais adolescentes, acabei enjoando, mas gostei de ver que fala sobre perdas e o quanto são dolorosas, pode ser que dê uma chance na leitura.
    cheirinhos
    Rudy

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  2. Oi Rafa,
    Me parece que agora os dramas adolescentes são substituídos por assuntos mais pesados como o luto. Esse tema sempre acrescenta uma carga dramática à trama e deixa tudo mais emotivo. Entendo que as relações entre e Belly e os irmãos está em um nível diferente agora, mas ainda assim o triângulo amoroso é algo que me incomoda, pois não consigo gostar da situação em nenhum livro. Ainda não estou muito convencida se lerei essa trilogia, mas não a descarto totalmente.

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