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30 junho 2014

Resenha: Quando o amor vence o ódio - Marlene Saes, Luizinho

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Editora: Petit editora
Ano: 2013
Páginas: 320

Certos de que a vida não termina com a morte do corpo, os principais personagens de Quando o amor vence o ódio convivem com aparições de espíritos sofredores – e obsessores – bem como com anjos guardiões, espíritos familiares que os protegem. Na Rússia czarista, antes da Primeira Guerra Mundial e da revolução que derrubou a nobreza, Mikhail, Igor, Dimitri, Catarina e Anna são camponeses explorados que lutam para sobreviver e provar que o amor sempre vence!




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"- Meu amigo, as veredas do destino sempre estão dispostas de forma a possibilitar encontros ao longo da estrada. Começa agora a oportunidade de reajuste para os espíritos de Igor e Dimitri, e para isso é preciso que os envolvidos nas tramas do passado sejam atores desta história, cujo final dependerá apenas de cada um deles." Página 44



Igor e Dimitri trabalham nas terras de Nicolai, e, cada um, tem um grupo de subordinados que lhes ajudam na colheita de milho e trigo. Ambos recebem as ordens de Wladimir, que considera Igor um rapaz sério e que é bastante trabalhador, ao contrário de Dimitri que age impulsivamente e é um perigo para seus semelhantes, mas que é visto de forma positiva pelo patrão.

Os dois homens vivem brigando e competindo durante o trabalho, o que seria saudável, mas entre os dois algo está errado. Ambos nutrem um sentimento de vingança para com o outro, Igor consegue controlar e ficar calmo por causa de Catarina e Karina, mas Dimitri não tem nada a perder e isso começa a ficar perigoso para a integridade de Igor. 

Dimitri casa-se com a irmã mais velha de Catarina e a vingança é com direito a mortes e acidentes inexplicados. Será que eles irão aprender que o amor poderá vencer o ódio acumulado em várias gerações?



"Valentim surgiu e abraçou as duas irmãs, pedindo que não se deixassem levar por um sentimento que não deveria existir entre elas. Ele as envolveu com seu amor paternal, e, em poucos minutos, ambas retornaram a seus corpos, onde despertaram conservando a lembrança daquele encontro, embora sem os detalhes de tudo o que fora dito por ambas." Página 189



Quando o amor vence o ódio é um livro espírita, assim como outras obras já lidas por mim e resenhadas no blog, e confesso que foi uma das que eu menos gostei. Não sei o que aconteceu, mas acredito que foi a falta de identificação com os personagens.



O livro se passa na Rússia Czarista e nos mostra protagonistas bem construídos, mas alguns personagens importantes para a trama tiveram uma descrição vaga, tornando complicado ter uma melhor visão do ambiente e personagens. Ao contrário de muitas obras em que as reencarnações ficam em primeiro plano, esta deixou no ar a questão das pendências de Dimitri e Igor em suas primeiras vidas. 


A capa é bonita e a divisão dos capítulos segue o padrão da editora, que se destaca em relação a muitas outras. A diagramação é boa e as letras são grandes, o que é um ponto positivo, mas a revisão deixou a desejar e a obra apresenta várias falhas. A leitura foi rápida e a lição que o livro nos mostra, assim como todos os livros do gênero, é bonita. Assim como o final da obra que me conquistou, sem dúvidas vale a pena ser lido, mas não é um dos melhores livros espírita que já tive a oportunidade de ler. 


"Karina foi tocada por aquele instante de gratidão, e num impulso pediu que seu pai e sua tia se aproximassem dela. Segurou nas mãos dos dois e as juntou sobre seu peito. Não falou nada, mas sorriu para ambos. Depois disse:- Como Deus é bom por me dar o amor de vocês!" Página 255

3 comentários:

  1. Não me interessei muito pela historia não,e também não me identifiquei com os personagens.Parece que o livro é meio lento :s

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  2. Olá Rafa! Como eu já disse aqui antes, eu nunca li livros espiritas. Porém, com as suas resenhas, eu comecei a me interessar. Este livro eu gostei, mas não tanto comparado aos outros que você já resenhou. Irei dar uma chance a ele, e ver se eu gosto deste gênero.
    beijos

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  3. Acho interessante a temática espírita, mas esse livro, em particular, não me agradou muito, pelo menos, é a impressão que a sinopse me passou, e a sua opinião sobre o livro colaborou ainda mais para essa minha impressão.

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