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05 maio 2020

Resenha: E se fosse a gente? Becky Albertalli & Adam Silvera

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Editora: Intrínseca
Ano: 2019
Páginas: 352



   

 
Becky Albertalli, autora do sucesso Com Amor, Simon, se une a Adam Silvera para contar uma nova história de amor inesquecível

Em Com Amor, Simon, Becky Albertalli conquistou o público jovem com sua narrativa sensível e apaixonante sobre um menino gay prestes a viver uma grande história de amor. Em E se fosse a gente?, ela se une ao escritor Adam Silvera para narrar o encontro de dois garotos que não poderiam estar em momentos mais diferentes da vida, mas que vão desafiar os poderes do universo para ficarem juntos.

De férias em Nova York, Arthur está determinado a viver uma aventura digna de um musical da Broadway antes de voltar para casa. Já Ben acabou de terminar seu primeiro relacionamento, e tudo o que mais quer é se livrar da caixa com todas as lembranças do ex-namorado.

Quando eles se conhecem em uma agência dos correios, parece que o universo está mandando um recado claro. Bem, talvez não tão claro assim, já que os dois acabam tomando rumos diferentes sem ao menos saberem o nome ou telefone um do outro.

Em meio a encontros e desencontros — sempre embalados por referências a musicais e à cultura pop ¬—, Ben e Arthur se perguntam: e se a vida não for como os musicais da Broadway e os dois não estiverem destinados a ficarem juntos? Mas e se estiverem? Aos poucos, eles percebem que às vezes as coisas não precisam ser perfeitas para darem certo e que os planos do universo podem ser mais surpreendentes do que eles imaginam.




 "Quer dizer, talvez eu estivesse mesmo destinado a conhecer o garoto da agência dos correios. Talvez encontrá-lo de novo seja o meu destino. E talvez, apenas talvez, seguir o garoto que o levou aos correios seja o caminho para chegar até ele. 
Hudson Robinson, digito. E então dou enter." Página 74



E se fosse a gente? foi lançado pela Editora Intrínseca e é de autoria de Becky Albertalli e Adam Silvera.  Solicitei para a editora no início do ano, já que os lançamentos eram os livros enviados aos Intrínsecos e não queria ficar com livros em duplicidade, escolhi essa obra porque gostei bastante dos livros da Becky Albertalli e fiquei curiosa para conhecer a história dos dois garotos que se conhecem na fila dos Correios. 

Arthur é um garoto que têm toda sua vida planejada, quer estudar na melhor faculdade e ser bem sucedido, já Ben acabou de terminar seu primeiro relacionamento amoroso e para ajudar está de recuperação na mesma sala que seu ex-namorado. Quando vai até uma agência dos correios, devolver os pertences de Hudson, encontra Arthur na fila e começam a conversar, porém nenhum pega o contato do outro para retomarem a conversa, apesar de ambos ficarem interessados em se conhecer mais. Arthur consegue ver apenas um nome "Hudson" e o impossível acontece, ele encontra com o ex-namorado de Ben e a busca começa.

Apesar de conseguirem se encontrar depois de algumas tentativas, a vida dos dois garotos não fica mais fácil, pois as inseguranças, preocupações e segredos acabam se acumulando e agora os dois precisam aprender a viver e relevar muitas coisas se quiserem manter um relacionamento. Uma adição interessante para a narração foram os amigos de ambos os protagonistas que em suas conversas e dicas para os apaixonados, renderam boas gargalhadas durante a leitura.

E se fosse a gente? é uma leitura leve e despretensiosa, os protagonistas são muito diferentes e se completam, dando ao leitor a esperança de que fiquem juntos. A história é gostosa e dá um quentinho no coração de ver os autores dando a oportunidade para protagonistas que quebram os padrões impostos pela sociedade. A capa é chamativa e mantém o padrão da editora adotado para os livros da Becky Albertalli, a diagramação está ótima e os capítulos são divididos por dia e protagonista, narrados em primeira pessoa e dando aos leitores a oportunidade de ver a história sob duas perspectivas. Sem dúvidas é um livro indicado para aqueles leitores que gostam de histórias românticas e fora dos padrões.



"Se deixarmos o Dylan falar por tempo suficiente, como eu faço, ele acaba se comportando como uma pessoa normal. Daí o conselho sobre ouvir o coração.
Aposto em uma alternativa simples e escrevo aquilo que venho sentindo desde que vi meu rosto naquele quadro de avisos: Isso é pra valer?" Página 112

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