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11 julho 2018

Resenha: A luz que perdemos - Jill Santopolo

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Editora: Arqueiro
Ano: 2018
Páginas: 272


Lucy e Gabe se conhecem na faculdade na manhã de 11 de setembro de 2001. No mesmo instante, dois aviões colidem com as Torres Gêmeas. Ao ver as chamas arderem em Nova York, eles decidem que querem fazer algo importante com suas vidas, algo que promova uma diferença no mundo.

Quando se veem de novo, um ano depois, parece um encontro predestinado. Só que Gabe é enviado ao Oriente Médio como fotojornalista e Lucy decide investir em sua carreira em Nova York.

Nos treze anos que se seguem, o caminho dos dois se cruza e se afasta muitas vezes, numa odisseia de sonhos, desejo, ciúme, traição e, acima de tudo, amor. Lucy começa um relacionamento com o lindo e confiável Darren, enquanto Gabe viaja o mundo. Mesmo separados pela distância, eles jamais deixam o coração um do outro.

Ao longo dessa jornada emocional, Lucy começa a se fazer perguntas fundamentais sobre destino e livre-arbítrio: será que foi o destino que os uniu? E, agora, é por escolha própria que eles estão separados?

A Luz Que Perdemos é um romance impactante sobre o poder do primeiro amor. Uma ode comovente aos sacrifícios que fazemos em nome dos ­nossos sonhos e uma reflexão sobre os extremos que perseguimos em nome do amor.




Classificação:      



"Há momentos que alteram a vida das pessoas. Para tanta gente como nós, que morávamos em Nova York, o 11 de Setembro foi um desses momentos. Qualquer coisa que eu tivesse feito naquele dia teria sido importante, teria sido gravado a ferro e fogo na minha mente e marcado meu coração. Não sei por que te conheci naquele dia, mas sei que, por isso, você passou a fazer parte da história da minha vida," Página 21



A luz que perdemos foi lançado em 2018 pela Editora Arqueiro e é de autoria de Jill Santopolo. O livro nos apresenta um relacionamento iniciado em 11 de Setembro, dois jovens estavam na faculdade quando recebem a notícia do atentado e desde esse dia suas vidas estão ligadas, apesar de se afastarem diversas vezes. 

Lucy e Gabe se conheceram na manhã do atentado, milhares de vidas interrompidas fizeram com que ambos se entregassem ao momento e uma amizade se iniciou, porém neste mesmo dia Gabe volta com a ex-namorada e Lucy percebe que isso não teria futuro. Um ano depois de sua formatura, Lucy está comemorando seus 23 anos e reencontra Gabe, desta vez o relacionamento engata e os dois vão morar juntos até Gabriel decidir aceitar um trabalho como fotógrafo em zonas de conflito. Apesar de não concordar com a decisão, Lucy decide não abandonar sua carreira para acompanhar o namorado, então foca em sua carreira como roteirista e aos poucos sua vida segue sem Gabe. 

Aos poucos Lucy se restabelece e abre seu coração para Darren, casa-se e constrói uma família, porém Gabe continua sendo parte de sua história e constantemente aparece em seus pensamentos para lembrá-la do que poderiam ter caso o rapaz não tivesse aceitado o emprego. A luz que perdemos é uma história complexa, mas que nos mostra o quanto a vida muda à medida que amadurecemos, planos são postos de lado, trabalhos aparecem, pessoas partem e mesmo assim precisamos nos adaptar, continuar vivendo e aprendendo com as adversidades. 

A capa é linda, o que me fez solicitar o livro além da sinopse bem elaborada, a diagramação está boa e a revisão deixou passar alguns errinhos, mas nada que tire o foco da história maravilhosa. Quando solicitei a obra para a editora não imaginei o quanto ficaria abalada com a leitura, porque apesar de ter visto muitas pessoas comentando sobre o livro, pedi por impulso e me apaixonei pela história criada por Jill Santopolo. A leitura trás a tona um misto de emoções e o leitor torce para que tudo dê certo para Lucy, o desfecho é inesperado e faz com que o leitor se pergunte o quê faria no lugar da protagonista. Sem dúvidas, um livro excepcional. 




"Darren compreende tanta coisa em mim... Desde o início. Embora ele não consiga entender em absoluto minha ligação com você, mas não o culpo por isso." Página 115

2 comentários:

  1. Oi Rafaella,
    Nunca li nenhum romance nesse estilo e mesmo não sendo o tipo de história que me chame atenção de cara, as recomendações deste livro me deixaram curiosa para conhecer essa história. As circunstâncias na qual os protagonistas irão se conhecer é, com certeza, o ponto de partida dessa trama, mas acho que não é o que irá definir onde essa história acabará. Os pontos que menciona são bem interessantes e me questionei a respeito de destino ou coincidência a cerca dos encontros entre Lucy e Gabe. A edição do livro está, realmente, muito bonita e reflete o que o interior reserva, um romance para acalentar aqueles que procuram por uma história cativante e, na certa, emocionante.

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  2. Amei a escrita da Jill, mas a história em si me deixa em conflito.
    Não consegui me conectar com os personagens e os achei um tanto egoístas.
    Mas é um livro que eu quero reler.

    Beijos

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