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26 fevereiro 2016

Resenha: A Desconhecida - Peter Swanson

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Editora: Novo Conceito
Ano: 2015
Páginas: 288
Tradutor: Leonardo Gomes Castilhone

Uma história sombria, em uma atmosfera romântica e um quê de Hitchcock, sobre um homem que fora arrastado para uma trama irresistível de paixão e assassinato quando um antigo amor reaparece.
Em uma noite de sexta-feira, a rotina confortável e previsível de George Foss é quebrada quando, em um bar, uma bela mulher senta-se ao seu lado. A mesma mulher que desaparecera sem deixar vestígios vinte anos atrás. Agora, depois de tanto tempo, ela diz precisar de ajuda e George parece ser o único capaz de salvá-la. Será que ele a conhece o suficiente para poder ajudá-la?



Classificação:       




"Seria muito fácil para ela fugir com aquele dinheiro e escapar ilesa daquele plano mirabolante. Mas George, por algum motivo, não acreditava nisso; na verdade, ele pensava o contrário, que guardar o dinheiro daria um incentivo para Liana encontrá-lo mais tarde. Tinha a sensação de que dar aquele dinheiro a ele era importante para ela, que não queria ficar em dívida com ele." Página 65

A Desconhecida é um thriller lançado em 2015 pela Editora Novo Conceito que me prendeu do início ao fim da leitura. A obra trata da história de George Foss, um homem bastante previsível, que tem sua vida modificada por causa do retorno de uma pessoa de seu passado. Liana, como ele a conhecia, foi sua namorada durante a época de faculdade e desapareceu, ou melhor, ele acreditava estar morta. 

Um dia, ao vê-la em um bar, George diz para sua acompanhante que irá voltar para casa, porém algum tempo depois volta ao bar e confronta Liana. A mulher está se escondendo e marca um encontro, porém um homem o aborda no local e lhe fala um nome: Donnie Jenks. Depois disso, Liana entra em contato e afirma estar muito encrencada. E então pede um favor para ele: entregar uma maleta com muito dinheiro em um endereço desconhecido. 

Algo dá errado durante a entrega e agora George é suspeito de assassinato, para complicar ainda mais a situação a mulher não pode ser encontrada para confirmar a sua inocência. Agora, George precisa descobrir o que fazer para provar que não é o assassino e que foi envolvido em um crime por causa de Liana. Por falta de uma definição melhor, George é uma anta. Acaba caindo novamente nas histórias de Liana, sem se atentar ao fato de que ela o enganara na faculdade e agora precisa provar a sua inocência e este não será um trabalho fácil. 

Confesso que o início da obra não foi um dos melhores, mas com o desenrolar a trama tomou forma e me deixou viciada. Não consegui deixar o livro sem saber o que aconteceria com os protagonistas e isso foi um dos pontos que me fizeram dar a classificação máxima para o livro que só não se tornou um favorito por, infelizmente, não ter gostado muito do final. Peter Swanson criou uma história sombria e extremamente viciante, gostaria que tivesse concluído de forma a não deixar esperanças para um novo volume. A capa é interessante e nos mostra a aura de mistério que envolve a protagonista, a leitura é prazerosa e o trabalho editorial está ótimo, pena o autor não ter concluído a obra da maneira que - pelo que eu vi em outras resenhas - a maioria dos leitores esperava. 


"George, às vezes, se perguntava se os limites da capacidade de sua memória estavam inteiramente preenchidos por detalhes de Liana, lotados já no primeiro semestre de faculdade, aquelas dezesseis semanas inebriantes." Página 223

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