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14 março 2017

Semana Matéria Escura - Dia 2

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Olá, leitores.

Como já mencionei na resenha de Matéria Escura, publicada ontem, o blog está participando da Semana Matéria Escura que foi organizada pela Editora Intrínseca com os parceiros. Para hoje, a editora deu a seguinte coordenada:


Imaginem como seria sua vida se você tivesse mudado alguma coisa no seu passado. Como isso impactaria em sua vida hoje em dia?


Isso é algo que já pensei milhares de vezes e como no livro é apresentado, qualquer decisão ao longo da nossa vida poderia ramificar nosso futuro. Desde cortar caminho para ir ao trabalho, decidir ou não sair naquela sexta-feira à noite e aceitar uma proposta de emprego. É claro que como todos, diversas decisões que tomei ao longo de meus 26 anos afetaram quem sou hoje, ter parado de dançar, ter escolhido Contabilidade como curso Técnico no Ensino Médio, a escolha de Comunicação para graduação ao invés de Direito, ter saído de um estágio que eu amava pelo simples fato de que precisava começar a contribuir mais com a renda de casa devido ao divórcio dos meus pais, é tudo questão de perspectiva e olhem que sou libriana e odeio tomar decisões.  

Mas de todas essas decisões o que mais me incomoda é ter parado de dançar, quando era criança e meus pais tinham condições de me levar para o ballet, era uma menina geniosa e ia para as aulas só para dormir - sim, era desse tipinho e para não atrapalhar as outras garotas, a professora me deixava dormir.

Quando vi um filme de dança - aos 11 - quis voltar, mas na época as aulas eram muito caras e o BTG só aceitava meninas dessa idade com conhecimento prévio. Claro, quando estava com 20 anos minha professora de ginástica percebeu que meu alongamento era bem melhor do que todos da minha idade, mesmo sem fazer qualquer atividade física e quando contei que gostaria de fazer ballet ela me encorajou e criou treinos de flexibilidade, que fiz com toda a coragem - já que doía muito. Agora, meu relacionamento com a dança é algo saudável, vou para as aulas e acabo desistindo quando o trabalho começa a apertar, mas sempre dou um jeito de voltar, mesmo que seja apenas nas férias. É algo que me faz bem e sem dúvidas essa é uma das decisões que poderiam ter afetado quem sou eu hoje, pois como disse minha professora de ginástica se eu tivesse seguido, hoje poderia estar nas Olimpíadas - sim, quando era pequena tinha vontade de fazer Ginástica Olímpica também, mas como era uma criança arteira, minha mãe desistiu da ideia porque achou que eu poderia me matar. Enfim, apesar de ter divagado bastante nessa postagem, adoro a minha vida como está hoje e aproveito cada momento que posso para dançar, sem cobranças e sem buscar a perfeição - o que poderia ser extremamente prejudicial para o aprendizado. 

1995/2016

9 comentários:

  1. OI.
    Que incrível, impressionante como uma decisão pode mudar tudo na vida de uma pessoa, eu estou louca apara ler esse livro como comentei na resenha, me parece ser uma leitura bem interessante, eu faço curdo técnico de Administração, mas não sei o que fazer de faculdade e isso me corroí, justamente por medo de escolher algo que não me trará satisfação pessoal.
    Bjs.

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  2. Oi Rafaella,
    Também já me vi fazendo essas pergunta várias vezes. Tem certas coisa que deixei de fazer que me arrependo, sempre tive muito medo em ariscar fazer coisas novas e sinto que isso, até hoje, me impede de crescer, tanto pessoal quanto profissionalmente. Mas ao mesmo tempo fico pensando que se tivesse escolhido fazer alguma dessas coisas, a minha vida poderia não ser boa, eu poderia não ter entrado na faculdade e não ter minha formação. Não dá para ficarmos lamentando as coisas que não aconteceram, pois muitas vezes ainda dá para correr atrás e realiza-las!!

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  3. Rafa!
    Acredito que todos nós refletimos como as coisas poderiam ser diferentes se tivéssemos agido dessa ou daquela forma.
    E é bem verdade que por vezes deixamos passar algumas oportunidades que poderiam ser mais bem aproveitadas e também poderiam mudar o rumo de nossas vidas.
    No meu caso o que mais questiono é em relação ao lado profissional. Formada em Psicologia (que amo), trabalhei apenas por uns três anos na área e na época, acabei optando pela estabilidade por ter passado em concurso público para Caixa Econômica, primeiro porque há 30 anos atrás a área estava começando e depois porque casei e tinha responsabilidade. Me questiono se tivese seguido a área de psicologia, como estaria hoje? Não que tenha sido ruim trabalhar em banco, embora tenha sido estressante, mas como estou aposentada agora, penso as vezes em voltar a exercer minha profissão de formação.
    “Não confunda jamais conhecimento com sabedoria. Um o ajuda a ganhar a vida; o outro a construir uma vida.” (Sandra Carey)
    cheirinhos
    Rudy

    TOP Comentarista de MARÇO, livros + KIT DE PAPELARIA e 3 ganhadores, participem!

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  4. Sempre penso sobre isso, e por isso toda vez quando vou tomar um decisão penso como isso poderia ou não afetar meu futuro, claro que isso e só uma suposição, que faz ter medo de arriscar, e viver intensamente a unica vida que tenho, e isso a algum tempo tem me gerado angustia, e tristeza de não poder fazer aquilo que realmente gosto. Fiquei feliz em saber que mesmo com tantos empecilhos você não desistiu da dança, e continua fazendo aquilo que te faz bem, esse e com certeza o caminho melhor a seguir. Espero poder arriscar mais, e viver momentos felizes fazendo coisas que me fazem bem.

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  5. É inevitável a gente pensar em como teria sido a nossa vida se uma coisa aqui e outra ali tivesse sido diferente. Difícil quando a gente para de fazer algo que gosta. A gente fica pensando que seria bom se continuasse daquele jeito e como teria sido. Como a questão de dançar para você. Muita coisa podia ter sido diferente né? Poderia ter feito amizades que não tem hoje em dia, por exemplo. Coisas assim.
    Não sei se mudaria algo. Teria que ter a oportunidade de pesar os pós e contras de tal decisão, ver o que mudaria no hoje se escolhesse mudar uma coisa lá atrás. Antes de fazer isso de fato. Acho que algumas coisas é melhor ficar como estão. Gosto de pensar que existe um motivo pra ser como é, sabe? Sei lá...

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  6. Oi, Rafaella!
    Eu costumava lamentar as consequências das minhas decisões, ficava remoendo e remoendo "Deveria ter feito isso" "Por que eu não fiz aquilo?" , e essa atitude me prejudicou bastante no passado... hoje em dia tento agir diferente, tomo uma decisão e sigo em frente, preciso disso para a paz de meu espírito.

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  7. Como isso é verdade! Eu por exemplo, queria muito ter me formado em Medicina, mas como eu não tive a oportunidade de cursar essa faculdade, hoje tenho esse sonho adormecido. Eu poderia estar trabalhando num grande hospital, enfim, seriam muitas coisas diferentes. Mas acredito que cada um já tem o seu destino traçado e sua história já escrita.

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  8. O que você diz é realmente verdade. Muitas vezes já me peguei pensando assim. Mas lá no fundo acho que não mudaria nada. Pois as escolhas que fiz me tornaram uma pessoa melhor hoje. Podem não ter dado muito certo, mas valeu pela aprendizagem.
    Beijos.

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  9. Oi!
    Esse é um tema que sempre vejo questionamentos, uma vez vi um livro que falava sobre os caminhos que a vida do personagem tinha tomado por ele fazer um escolha, o que me fez pensar muito sobre esse tema, acho bem interessante, mas também acho que as escolhas que fazemos acaba nos levando para o caminho que escolhemos e acabamos aprendendo se erramos !!

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