Resenha: De repente, o destino - Susan Fox

Editora: Única
Ano: 2013
Páginas: 384

Shoptime - Submarino 

Quando o destino age a favor do amor, não há como resistir! A vida de Theresa Fallon sempre foi cercada de estudo e teses, afinal, ela é o gênio da família e se orgulha disso. Mas o destino... ah, o destino! Voltando da Austrália para o Canadá para o casamento de sua irmã mais nova, Theresa conhece Damien Black, um homem elegante e extremamente sedutor. Apesar de sua personalidade um tanto arrogante negar a atração, existe algo nele que faz com que ela queira se entregar totalmente. Damien já está cansado de ser assediado por mulheres. Escritor de sucesso e incrivelmente sexy, ele não precisa se esforçar muito na área da conquista feminina. Quando conhece Theresa, o jogo da conquista se torna realmente tentador e ele usará seus dotes para conquistá-la. Será um longo voo. E nessas horas eles terão tempo suficiente para aproveitar essa brincadeira do destino... 

Classificação:     

"Merilee precisava de ajuda, e eu a amava. O mesmo posso dizer de nossas irmãs Kat e Jenna, é claro, mas, como sempre, eu era quem organizava as coisas. Para falar a verdade, preferia fazer as coisas eu mesma, para garantir que saíssem direito. Arrogante, metida, irritante? Por causa do meu impressionante QI, das expectativas dos meus pais e das responsabilidades que caíram sobre mim desde cedo, haveria alguma maneira de eu ser diferente?" Página 8

De repente, o destino é o livro que dá início à coleção das irmãs Fallon. Theresa Fallon é a primeira irmã e consequentemente a que teve as expectativas de seus pais em maior número, pois como filha mais velha sempre foi exemplo para suas irmãs. Como Theresa diz elas eram um pacote de três mais um, pois Theresa, Kat e Jenna têm um ano de diferença entre seus nascimentos, já Merilee é bem mais nova.

Depois de um casamento conturbado Theresa Fallon se muda para a Austrália e é professora em uma universidade bastante conhecida. Quando sua irmã mais nova, Merilee, anuncia que está para se casar as irmãs começam a planejar o dia perfeito, pois o último ano não foi gentil com a garota que enfrentou uma doença séria e teve que se afastar da graduação. No caminho de casa, Theresa conhece Damien Black um escritor famoso quem ela critica em uma livraria sem saber que se tratava do homem charmoso que conversava com ela. No avião, por destino, Damien é quem está na poltrona ao lado  e se apresenta como Day, sabendo que se contasse sua real identidade levaria um fora imediatamente.

" - Você é tão conhecido assim?

- Bem, fui eleito um dos dez australianos solteiros mais sexys neste ano - admitiu ele.

- Jesus - ela levantou as sobrancelhas. - Como é que eu perdi essa notícia tão importante?" Página 151

É assim que um jogo de sedução começa nas alturas já que Damien e Theresa começam a conversar e ficarem mais íntimos, porém uma das comissárias de bordo está interessada em Damien e isso deixa Theresa maluca. Quando o homem diz para Carmem que está noivo de Theresa, tudo começa a mudar e a professora começa a se deixar levar pelos hormônios em ebulição. Apesar de ter lido o segundo livro da sequência primeiro, não houve um momento que pensei conhecer a história, muito pelo contrário, a autora fez um trabalho maravilhoso ao intercalar os fatos de forma lógica e apresentar alguns pontos em ambos os livros. 

A leitura de De repente, o destino é rápida e muito interessante, faz com que o leitor mergulhe na vida do casal e torça para que eles se entendam apesar de todas as diferenças. Theresa é uma mulher forte e centrada que havia desistido do amor por causa de uma experiência ruim, é engraçado ver como seu mundo perfeito é abalado com a chegada de Damien em sua vida. O livro é recomendado para quem quer passar bons momentos junto de um casal engraçado e é em exemplos como Theresa e Damien que percebemos que os opostos realmente se atraem. 

" Nós compartilhamos um meio-sorriso. Minhas irmãs e eu nos amávamos até o dedinho do pé, mas muitas vezes conseguíamos fazer emergir o pior umas nas outras. Daí, nós nos sentíamos culpadas, ou ao menos um pouco, porque, afinal de contas, a outra irmã era geralmente tão ou mais culpada que você." Página 354