Resenha: A Mediadora#2 - O Arcano Nove

Ano: 2012
Páginas: 269
Tradutor: Alves Calado

Para uma adolescente, trocar de cidade pode ser um trauma. Para Suzannah, a mudança de Nova York para Califórnia está sendo ótima: novos amigos, muitas festas e dois caras bonitões e muito interessantes. Só que um deles é um fantasma. E o outro pode matá-la. Suzannah é uma mediadora, uma pessoa capaz de se comunicar com os mortos e resolver as pendências deles na Terra. A velha casa para onde se mudou com a mãe e o padrasto é assombrada por Jesse, um fantasma jovem e gentil. Como Jesse não liga muito para ela (e, além do mais, está morto), Suzannah se entusiasma com o interesse de Tad Beaumont, o garoto mais cobiçado da cidade. Mas o fantasma de uma mulher, cujo assassinato pode ter relação com um mistério no passado de Tad, a atormenta. E a vida de Suzannah pode estar ameaçada. Ser adolescente é complicado. O que dizer de uma garota que precisa dividir sua atenção entre a própria vida e a morte dos outros? 

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" - Ah, é, o artigo que eu estou escrevendo - e dei ao Sr. Beaumont um olhar significativo. Pelo menos eu esperava que fosse significativo. E esperava que isso significasse para ele: não abra o bico, meu chapa, ou vai pagar bem caro.

Se bem que não sei até que ponto um cara como Red Beaumont ficaria amedrontado com uma garota de dezesseis anos.

Não ficou. Ele lançou um olhar direto de volta para mim. Um olhar que dizia, se é que eu não estava enganada: não vou abrir o bico, irmã, se você bancar a boa menininha."  Páginas 145 e 146

Após conseguir controlar o fantasma de Heather, Suzannah acreditava que iria conseguir uma folga do mundo espiritual. Alguns dias depois a garota de 16 anos começou a ter contato com uma fantasma que sempre a acordava aos berros.

Suzannah Simon já não tem muita paciência e imagine ser acordada por uma mulher gritando em seu quarto as quatro horas da manhã? Nada bom. Porém Jesse intercede pela mulher e Suze acaba dando uma chance. A mulher diz que precisa transmitir um recado para RED e dizer-lhe que ele não a matou. 

Suze pergunta a seus amigos se eles não conhecem ninguém com esse apelido e surge o nome do pai de um garoto que Suzie gosta, Tad Beaumont. Com a desculpa de fazer uma entrevista para o jornal da escola, a mediadora se aproxima da família e percebe que nada é o que parece. Não é apenas um assassinato que está ligado a família de Tad e suas empresas. 

Com a ajuda de seu colega de quarto - o fantasma Jesse - Suzannah começa a investigar o caso, contrariando o que padre Dominic havia lhe dito, e muitos problemas envolvendo a garota estão para acontecer. 

O livro apresenta o mesmo ritmo que o primeiro, é de fácil leitura e o vocabulário é bem simples. Narrado em primeira pessoa (por Suzannah) a obra às vezes se torna um pouco repetitiva, mas eu ri muitas vezes com o que Suze falava ou pensava. Acreditei que no segundo livro a narração e o ritmo da série iriam melhorar, mas permanecem medianos. Espero que os outros volumes me surpreendam. 

"Realmente havia alguma coisa estranha com o sujeito, decidi. Quero dizer, ele tinha acabado de abrir mão da chance de ver uma gata como eu peladinha. O cara sem dúvida tinha um prato de macarrão no lugar do cérebro." Página 224